Exposição sobre o Holocausto reforça memória e alerta para o presente

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Foto: Roque de Sá/Agência Senado

 

 

Evento de Abertura da Exposição ‘Holocausto – Qual Teria Sido Seu Papel Nessa Tragédia?’ Reforça Importância da Memória Histórica

O evento de abertura da exposição “Holocausto – Qual teria sido seu papel nessa tragédia?”, nesta terça-feira (18), foi prestigiado por autoridades e personalidades do mundo político e ficou marcado por declarações que reforçam a necessidade de preservação da memória de um dos episódios mais trágicos da história, no qual seis milhões de judeus foram mortos pelo estado nazista.

A exposição é uma produção da comunidade da Escola Cristã Verbo Vivo, de São Joaquim de Bicas (MG). São mais de 200 objetos, como maquetes, pinturas a óleo, esculturas e desenhos, num acervo interativo e audiovisual que remonta um dos períodos mais sombrios da história mundial, quando uma máquina de morte em escala industrial foi montada pela Alemanha Nazista com o objetivo de aniquilar o povo judeu.

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), uma das madrinhas da exposição, destacou o paralelo entre o pesadelo vivido pelo povo judeu na Segunda Guerra Mundial e o atual cenário, no qual Israel tem sofrido com ataques de grupos terroristas, como os ocorridos em outubro de 2022.

“Queremos ser cidadãos que se compadecem da dor do próximo, que possuem um caráter ético e moral forte capaz de fazer a diferença em nossa sociedade, já que vivemos em um mundo onde atrocidades ainda são praticadas. Haja vista, por exemplo, o que aconteceu à família Bibas”, afirmou a coordenadora do projeto, Sara Burgeson.

Quem visitar a exposição poderá vivenciar uma experiência imersiva em um ambiente que remonta os alojamentos dos campos de concentração, nos quais judeus foram mantidos em condições desumanas antes de serem mortos das formas mais cruéis imagináveis.

Uma das atrações será uma réplica em miniatura da casa de Anne Frank, adolescente alemã de origem judaica e vítima do Holocausto, que se tornou símbolo mundial da luta contra o preconceito após a divulgação póstuma do “Diário de Anne Frank” (1947), no qual relatou a rotina de terror da família na fuga da perseguição nazista.

“Eu, pessoalmente, perdi a maioria da família dos meus pais, não tenho avôs. E uma das tarefas do Estado de Israel, uma das metas, um dos desafios é manter o povo judeu e Israel vivos. E, de vez em quando, como vimos recentemente, há tentativas de matar, de destruir o Estado de Israel e o povo judeu”, destacou o embaixador de Israel no Brasil, Daniel Zonshine.

A confecção das peças, coordenada pelo artista Nahum Burgeson, contou com a participação de crianças e idosos. Todos os estudos realizados para a montagem da exposição foram fundamentados em fontes originais para garantir a reprodução fiel das obras.

“Todas as vezes que estive em Israel, fui muito bem recebido por Benjamin Netanyahu. Tive bons momentos com ele, conhecemos seu país, por vezes acompanhada da senhora Michele, visitamos o Museu do Holocausto, que é algo para se ver, meditar e pensar, sequer pensar na possibilidade disso acontecer em nosso país. Como há pouco, uma pessoa acabou de dizer aqui, para que o mal vença, basta que os bons se omitam”, enfatizou o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A exposição estará disponível para visitação até sexta-feira (21). A entrada é gratuita e fará parte do roteiro de visitações do Senado.

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