Emedebista bate o martelo e vai concorrer a uma cadeira na CLDF
O ex-vice-governador e presidente de honra do MDB-DF, Tadeu Filippelli, bateu o martelo ao confirmar o que já tinha sido noticiado na Coluna Brasília Vista Daqui, em 1 de novembro de 2021 – onde caciques do MDB-DF tentavam convencer o emedebista a concorrer a uma vaga na Câmara Distrital.
Pelo visto, Tadeu Filippelli sobrevoou Brasília no balão de ensaio eleitoral e jogou sua âncora na CLDF. O intuito dos correligionários da sigla é eleger o emedebista que tem ‘paixão pela política’ e em um futuro próximo, torna-se presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Porém pede cautela – ele é um dos fundadores da legenda no DF, em entrevista ao Tudo OK Notícias, falou sobre as boas influências obtidas no convívio do ex-governador Joaquim Domingos Roriz e do ex-governador Agnelo Queiroz (PT) e da atual conjuntura para as eleições de 2022.

Filippelli enfatizou a polêmica entre a presidente do MDB Mulher no DF, Ericka Filippelli. “Política é feita de circunstâncias, família não, a família é perene. Respeito Ericka como minha nora, como mãe dos meus netos, esposa do meu filho e como família. Isso não pode ser trincado, pois não houve estratégia. Talvez por conta da contabilidade e emplacando ela em outro partido tenha uma envergadura”, declarou o ex-deputado federal nesta sábado,5.
Tadeu afirmou que, agora, é preciso fortalecer o partido e sobre Ibaneis, que é da mesma sigla, ele preferiu focar na sua pré-candidatura. “ O partido sempre fez boas administrações, mas ainda existem coisas que precisam ser feitas. Minha postura sempre foi partidária e nas eleições eu gerirei melhor minha campanha” o simplificou ao ser questionado se apoia a reeleição do chefe do Executivo Ibaneis Rocha.

Questionado sobre a vice na chapa majoritária para eleições deste ano no Distrito Federal, ele frisou que é uma escolha pessoal do governador. “Exclusivamente pessoal do governador. Loucura quem meter a colher de pau nesse angu . O Paco foi fruto de uma interlocução onde nós participamos e tivemos uma certa resistência. Acho que acertamos na indicação do vice e tivemos um equilibro do Paco. Eu já fui vice – ser vice é ser o mordomo – o suspeito de tudo. Paco teve uma elegância fantástica”, enfatizou o pré-candidato à Câmara Legislativa do DF.