O ex-presidente Michel Temer se tornou réu por corrupção passiva, no caso da mala da JBS. Nesta quinta-feira (28), o juiz Rodrigo Bentemuller, da 15º Vara da Justiça Federal de Brasília, aceitou o pedido do Ministério Público Federal em Brasília. No entendimento de Bentemuller, “existe substrato probatório mínimo que sustenta a inicial acusatória, existindo. Portanto, justa causa para deflagração da ação penal”.
O ex-assessor de Temer, Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR) foi flagrado, em 2017, saindo de uma pizzaria em São Paulo, carregando a mala com R$ 500 mil, em dinheiro vivo, de propina da JBS. Loures já é réu nesse caso.
De acordo com a denúncia, o valor de R$ 500 mil, repassados para Loures, pelo ex-executivo do Grupo J&F Ricardo Saud, teria como destinatário Temer.
Por meio de nota, o advogado Eduardo Carnelós, responsável pela defesa de Michel Temer nega a acusação, e afirma que “Não tem amparo em prova lítica nem na lógica”.(DP)