Ex-ministro afirma não ter interferido em operações da PF e PRF durante eleições

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Depoimento de Anderson Torres esclarece que convite para visita à Bahia partiu do diretor-geral da PF e não teve relação com a eleição.

 

 

 

Em depoimento à Polícia Federal, o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, afirmou que “jamais interferiu” nas operações da PF e da PRF durante o segundo turno das eleições. Torres foi convocado para prestar esclarecimentos sobre uma operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que ocorreu na Bahia durante o período eleitoral.

 

O ex-ministro declarou aos investigadores que a ideia da viagem à Bahia e da operação da PRF não partiu dele, mas sim do diretor-geral da Polícia Federal, que o convidou para visitar a obra da Superintendência do órgão no Estado. Segundo Torres, o convite ocorreu por motivos de trabalho e não teve relação com a eleição.

 

A operação da PRF, que ocorreu em novembro de 2020, teve como objetivo fiscalizar veículos e combater crimes nas rodovias federais da Bahia. No entanto, a ação foi alvo de críticas por ter ocorrido em uma região onde a candidata à prefeitura de Salvador, Major Denice (PT), tinha forte apoio eleitoral.

 

As investigações sobre a operação da PRF na Bahia seguem em andamento e o depoimento de Anderson Torres foi uma etapa importante no processo. O ex-ministro reiterou que não teve qualquer participação na organização da operação e que sua visita à Bahia foi apenas para tratar de assuntos relacionados à Polícia Federal.

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