Ex-diretor adjunto da Abin admite alertas a G. Dias sobre ataques de 8 de janeiro

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Ex-diretor da Abin, Saulo Moura da Cunha, depõe à CPMI dos Ataques Golpistas - Foto: Leonardo Prado/Câmara dos Deputados

Depoimento revelador na CPMI dos Ataques Golpistas expõe alertas da Abin ao General Dias sobre ataques de 8 de janeiro

 

Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Ataques Golpistas, o ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Saulo Moura, revelou que alertou o General Dias sobre os ataques planejados para o dia 8 de janeiro. Esses alertas foram enviados via WhatsApp. Surpreendentemente, o próprio general teria solicitado que seu nome fosse retirado da lista de destinatários dos informes de inteligência da Abin.

 

De acordo com o depoente, a Abin produziu mais de 30 alertas entre os dias 2 e 8 de janeiro, e essas informações eram compartilhadas com autoridades do governo Lula. As mensagens tinham como objetivo alertar sobre possíveis ações golpistas que poderiam ocorrer na data mencionada.

 

O depoente afirmou ter conversado com Gonçalves Dias por telefone horas antes da invasão, indicando que o general estava ciente dos alertas emitidos pela Abin. A revelação levanta questões importantes sobre o conhecimento prévio das autoridades sobre os possíveis ataques e a resposta dada diante dessas informações.

 

Essas informações emergem em meio ao contexto de tensões políticas e acontecimentos controversos no país, e a CPMI dos Ataques Golpistas busca investigar ações que possam ter colocado em risco a democracia e a estabilidade institucional.

 

O depoimento do ex-diretor adjunto da Abin traz à tona a necessidade de investigação aprofundada para entender as circunstâncias e as motivações por trás dos alertas, bem como a forma como as autoridades governamentais lidaram com essas informações. O caso tem gerado grande interesse da sociedade e da classe política, pois envolve questões delicadas relacionadas à segurança do Estado e ao funcionamento das instituições democráticas.

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