Ação da Polícia Federal faz parte de investigação sobre ‘milícias digitais’ e manipulação de informações relacionadas à Covid-19
Nesta quarta-feira (03/05), a Polícia Federal realizou uma operação contra uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema eletrônico do Ministério da Saúde. Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do presidente Jair Bolsonaro, foi preso durante a ação que cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
A operação ocorre no âmbito do inquérito policial que investiga a atuação das chamadas ‘milícias digitais’, que se utiliza de ferramentas virtuais para disseminar informações falsas e manipular opiniões políticas. O caso está em tramitação perante o Supremo Tribunal Federal.
Mauro Cid, que ocupou o cargo de ajudante de ordens de Bolsonaro durante a campanha presidencial de 2018, é um dos suspeitos de participação na associação criminosa investigada pela Polícia Federal. A ação desta segunda-feira é mais uma etapa das investigações em andamento no país sobre o uso de dados falsos relacionados à Covid-19 e o papel das ‘milícias digitais’ na disseminação de informações enganosas.