EUA aplicam sanções contra aliados de Maduro por fraude eleitoral na Venezuela
O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira (12) sanções contra 16 membros do governo e do judiciário venezuelanos, alinhados ao regime de Nicolás Maduro. A medida representa uma escalada na postura dos EUA contra a tirania na Venezuela, em resposta às eleições fraudulentas realizadas no país.
De acordo com Wally Adeyemo, secretário-adjunto do Tesouro dos EUA, as sanções são uma forma de retaliação à repressão de Maduro contra o povo venezuelano e a negação de uma eleição livre e justa. “Hoje, os Estados Unidos estão tomando medidas decisivas contra Maduro e seus representantes por sua repressão ao povo venezuelano”, declarou Adeyemo.
As sanções miram diretamente autoridades envolvidas na manipulação eleitoral que garantiu a ilegítima vitória de Maduro e na repressão brutal à liberdade de expressão, conforme os venezuelanos demandam por mudança.
Por outro lado, Yvan Gil, ministro do exterior da Venezuela, rejeitou a iniciativa dos EUA, classificando-a como um “novo crime de agressão” e acusando o governo americano de apoiar “práticas fascistas” para tentar derrubar a “democracia bolivariana”.
Os Estados Unidos reconheceram a vitória do candidato opositor Edmundo González, que foi forçado a deixar o país após vencer a eleição, com a ajuda de diplomatas europeus, especialmente da Espanha. Atualmente, González encontra-se exilado na Espanha.