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Esquema fraudulento invade sistema do Detran-DF e causa prejuízo milionário

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Foto: Detran

 

 

Criminosos realizam invasão de sistema interno para liberar multas e pendências de veículos enquanto lucram com proprietários interessados. Promotoria denuncia os responsáveis pelos crimes

 

 

Na última quinta-feira, 1º de junho, a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep) denunciou membros de um esquema criminoso que causou grandes danos ao Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Juarez Carvalho Costa Junior, Francisco Bruno de Sousa da Costa e Larissa Alves da Silva foram acusados de associação criminosa e invasão de dispositivo informático em 692 ocasiões, referentes à invasão do sistema interno do Detran-DF.

 

De acordo com a denúncia, Francisco Bruno foi o responsável pela invasão do sistema de Gestão de Trânsito (Getran) durante o período entre maio de 2019 e janeiro de 2020. Em conjunto com Larissa Alves, ele efetuou o cancelamento indevido de 612 multas de trânsito e o desbloqueio de 80 restrições judiciais e administrativas. Ao todo, foram realizadas pelo menos 692 invasões. Juarez Carvalho atuava como intermediário entre o casal e os clientes interessados nos serviços ilegais.

 

Os hackers se aproveitaram de uma vulnerabilidade no sistema Getran para cancelar multas e remover restrições judiciais e administrativas. Segundo as investigações, essa ação resultou em um prejuízo de pelo menos R$ 1,3 milhão aos cofres públicos, no período entre maio de 2019 e janeiro de 2020, ao permitir o licenciamento e transferência de propriedade de veículos com pendências.

 

O esquema funcionava da seguinte maneira: os clientes interessados nos serviços entravam em contato com o despachante Avelar Alves Filho, já falecido, que era responsável por angariar pessoas interessadas no cancelamento de multas ou no desbloqueio de restrições. Avelar entrava em contato com Juarez, responsável por negociar os valores com Francisco Bruno e Larissa, que realizavam as invasões no sistema do Getran.

 

Cláudio Rodrigues de Queiroz, servidor cedido ao Detran-DF, também já falecido, era o responsável por verificar os dados dos veículos no sistema antes e depois das fraudes, a pedido de Avelar, a fim de comprovar o cancelamento irregular das multas. Além desses envolvidos, Bruno Uriel Sampaio dos Santos, já falecido, também participou do esquema criminoso. Ele confessou cobrar dos usuários 50% do valor das multas e repassar 45% aos responsáveis pela execução dos procedimentos.

 

Este caso representa mais um exemplo dos desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra a corrupção e a exploração de vulnerabilidades nos sistemas públicos. A denúncia feita pela Promotoria de Justiça demonstra o compromisso em combater tais práticas ilegais, buscando responsabilizar os envolvidos e resguardar o patrimônio público.

 

Fonte: MPDFT

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