Escândalo Explosivo: PF desvenda rede de espionagem ilegal na Abin durante Governo Bolsonaro

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Operação da PF revela conluio e monitoramento ilegal de autoridades: Carlos Bolsonaro no centro da tempestade

 

 

A Polícia Federal (PF) iniciou nesta segunda-feira, 29, uma operação visando investigar a suposta prática de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante a gestão de Jair Bolsonaro. Um dos alvos dessa ação é o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), segundo filho do ex-presidente.

 

A PF está realizando buscas e apreensões na residência de Carlos Bolsonaro e em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, conforme informações da “Globo News”. Além disso, alguns assessores do vereador também estão sendo alvos da operação. As suspeitas da PF recaem sobre a obtenção ilegal de informações “materiais” por parte do parlamentar junto ao ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem, que também foi alvo de investigação pela corporação em 25 de janeiro.

 

Carlos Bolsonaro é vereador desde 2001 e está em seu sexto mandato consecutivo na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Ele é apontado como o principal responsável pela gestão das redes sociais de Jair Bolsonaro.

 

Até o momento, o vereador não se pronunciou sobre a operação. No entanto, em 25 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes afirmou que o ex-diretor da Abin utilizou o órgão para realizar espionagem ilegal em favor da família Bolsonaro. Dentre as autoridades supostamente espionadas estão a ex-deputada federal Joice Hasselmann, o ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, Camilo Santana (PT), e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia.

 

Segundo a PF, a Abin teria sido “instrumentalizada” para monitorar de maneira ilegal autoridades e pessoas envolvidas em investigações, bem como indivíduos considerados desafetos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A corporação também suspeita que a estrutura do órgão foi utilizada para tentar reunir provas em defesa do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), no caso das rachadinhas na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), e de Jair Renan Bolsonaro, em um incidente relacionado ao tráfico de influência.

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