Empresário detido nos atos de 8 de Janeiro morre na prisão: Laudos alertavam para risco

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Documentos da defesa e laudos médicos apontam complicações cardíacas decorrentes da Covid-19

 

 

O empresário Clériston Pereira da Cunha (46), detido pelos eventos de 8 de janeiro, faleceu nesta segunda-feira (20) na prisão da Papuda após uma parada cardiorespiratória. Pelo menos quatro peças da defesa, incluindo três laudos médicos, foram apresentadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) evidenciando o delicado estado de saúde de Clériston.

 

 

Segundo a advogada do empresário, informações dos demais detentos indicaram que o socorro médico demorou cerca de 25 minutos, mas já era tarde demais. Documentos obtidos pelo Diário do Poder revelam uma petição e três laudos médicos, emitidos em datas diferentes, apontando complicações cardíacas relacionadas à Covid-19 e indicando um quadro clínico de risco de morte.

 

Apesar da recomendação da Procuradoria Geral da República (PGR) e da defesa para que Clériston respondesse em liberdade, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, ignorou os pedidos. A documentação da defesa também destaca a falta de provas substanciais para as acusações contra Cunha. A avaliação da Suprema Corte mencionava que o empresário buscava “implantar um governo militar, impedir o exercício dos Poderes Constitucionais e depor o governo que tomou posse em 2023”. A defesa alega a ausência de evidências, como vídeos ou fotografias, e destaca que a prisão ocorreu pela POLÍCIA LEGISLATIVA DO SENADO FEDERAL, não pela polícia militar do DF.

 

 

Clériston Pereira da Cunha deixou duas adolescentes e sua morte levanta questões sobre a assistência médica em ambientes prisionais e a ponderação entre prisão preventiva e a condição de saúde dos detidos.

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