Empresa ligada a suposto operador de pastor Everaldo recebeu R$ 35 milhões, segundo PF

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram

 

“Alvo de busca e apreensão da PF por suspeita de lavagem de dinheiro no esquema da Saúde do Rio de Janeiro, a empresa Fênixx Segurança e Transporte de Valores recebeu ao menos 35 milhões de reais nos dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro”, segundo Crusoé.

De acordo com a revista eletrônica “a empresa aparece na Operação Tris In Idem, que resultou no afastamento de Wilson Witzel, como sendo ligada ao operador financeiro do Pastor Everaldo, o empresário Victor Hugo Barroso”.

Os esquemas de corrupção e fraude na gestão da Saúde desviaram pelo menos R$ 1,8 bilhão dos cofres públicos do RJ de 2007 até 2020.

Essa soma é resultado de um levantamento realizado pelo portal G! com base em denúncias do Ministério Público Federal (MPF), que investigou fraudes no setor em seis fases da Operação Lava Jato no estado.

O valor supera o que já foi gasto pelo Governo do RJ com a pandemia. Segundo da Comissão Especial de Gastos com a Covid-19, já foram executados R$ 1,7 bilhão com mais de 120 contratos. Outros R$ 661 milhões estão em andamento, somando R$ 2,3 bilhões.

Desse total gasto na pandemia, cerca de R$ 700 milhões estão sob suspeita de desvios, segundo investigações que levaram às operações Favorito e Tris in Idem, que levaram ao afastamento do governador Wilson Witzel e à prisão do secretário de Saúde Edmar Santos, entre outros.

As operações e os respectivos danos estimados aos cofres públicos:

  1. Fatura Exposta (2017): R$ 16,2 milhões
  2. Ressonância (2018): R$ 1 bilhão
  3. SOS (2018): R$ 74 milhões
  4. Favorito (2020): R$ 647,1 milhões
  5. Dardanários (2020): R$ 12 milhões
  6. Tris in Idem (2020): R$ 50 milhões

Mais lidas

Brincadeiras mortais na Internet: um alert...
Brasil asila corrupta, solta traficante e ...
Os índios e os tecidos da vida
...