Briga entre Emicida e Fióti expõe fim de parceria na Laboratório Fantasma
A crise entre os irmãos Leandro (Emicida) e Evandro Fióti veio à tona no último domingo (31), após entrevista de Fióti ao Fantástico, da TV Globo. “Acredito que construímos coisas muito relevantes, mas chega um momento que isso se esgotou”, declarou ele ao comentar o fim da sociedade na Laboratório Fantasma, empresa fundada pelos dois em 2010.
A revelação surpreendeu o público, especialmente após Emicida divulgar, em 28 de março, que Fióti não representava mais seus interesses artísticos. No mesmo dia, Fióti anunciou uma nova fase profissional. Durante a entrevista, ele negou irregularidades na gestão e supostos saques indevidos de R$ 6 milhões. “Nunca trabalhei de maneira antiética em nenhuma vez da minha vida”, afirmou.
Fióti detalhou que o afastamento entre os irmãos começou entre 2017 e 2018, e que o processo judicial atual é resultado de divergências antigas. A mudança no contrato da empresa em 2014 deu a Emicida 90% das ações, restando 10% a Fióti. Apesar disso, a gestão era compartilhada e os dois recebiam salários.
Vídeos divulgados pela Folha de S.Paulo mostram Emicida aparentemente concordando com as transferências feitas por Fióti. A defesa do rapper alegou que o material foi tirado de contexto. Em nota ao Fantástico, Emicida afirmou ter sido surpreendido pela ação judicial e que preferia resolver a situação sem exposição pública.
“Espero que consigamos resolver isso com ética e boa-fé, valorizando o patrimônio que construímos com suor, sangue e história”, concluiu Fióti.
