Na sessão do Senado que aprovou nesta quinta (3) a medida provisória que libera quase R$ 2 bilhões para a Fiocruz produzir e disponibilizar a vacina de Oxford contra a Covid-19, a postura do governo Jair Bolsonaro quanto aos imunizantes foi alvo de críticas de parlamentares, inclusive governistas.
Falta de organização
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet, classificou o governo de “negacionista” e questionou a data proposta pela Saúde.
“Vamos começar a vacinar em março não é por falta de dinheiro, é por falta de organização, porque apostou todas as fichas em uma única vacina”, criticou a parlamentar.
Outros senadores, como o ex-vice-líder do governo Izalci Lucas e Randolfe Rodrigues, também condenaram a “politização” da vacina. Em sua estratégia de imunização divulgada no início da semana, o Ministério da Saúde não mencionou a CoronaVac.