Esposa de ex-ajudante de ordens de Bolsonaro admite falsificação de certificados de vacinação
Em um recente depoimento prestado à Polícia Federal, Gabriela Cid, esposa do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, admitiu que entrou nos Estados Unidos utilizando uma carteira de vacinação adulterada. Segundo Gabriela, a responsável pela falsificação dos documentos foi seu próprio marido, Mauro Cid. Durante seu depoimento, o tenente-coronel preferiu exercer o direito de permanecer em silêncio diante das perguntas dos investigadores.
As declarações de Gabriela Cid surgem em meio a uma investigação conduzida pela Polícia Federal, que apura possíveis irregularidades envolvendo a entrada de brasileiros nos EUA com certificados falsificados de vacinação contra a COVID-19. Essa prática tem se tornado cada vez mais preocupante, uma vez que a exigência de comprovação de imunização tem se intensificado em diversos países como medida de controle sanitário e prevenção da disseminação do vírus.
A admissão de Gabriela Cid lança uma sombra de suspeita sobre Mauro Cid, que ocupou uma posição de confiança no governo anterior. Caso se comprove seu envolvimento na falsificação dos certificados de vacinação, isso pode ter consequências legais graves para ele, além de abalar ainda mais a imagem do ex-presidente Bolsonaro, que já enfrenta críticas relacionadas à sua gestão durante a pandemia.
É importante ressaltar que Mauro Cid optou por não prestar esclarecimentos durante o depoimento à Polícia Federal. As investigações devem prosseguir para reunir provas e esclarecer os detalhes desse caso. A adulteração de documentos oficiais é uma infração séria, sujeita a punições legais, e as autoridades competentes devem agir com rigor para coibir esse tipo de prática.