O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, estão tentando baixar a fervura após a decisão de estourar o teto de gastos para bancar o Auxílio Emergencial. Ao lado do presidente, o ministro da Economia fala em “aparente briga entre a ala política e a ala econômica”, durante entrevista coletiva
Guedes insistiu em seu discurso de que o Brasil está se recuperando mais rápido que outros países, que a pandemia está arrefecendo e que tem tudo para recuperar os investimentos. “Temos meio trilhão em investimento contratado.”
O ministro alegou que a crise começou enquanto ele estava no FMI vendendo esse cenário de recuperação.
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“Mas, enquanto estou fazendo isso lá fora, naturalmente a política começa a sacudir. E o dinheiro dos mais frágeis? Estamos sem o imposto de renda? E se for 400 reais? Aí fura o teto, aí balança e começa a barulheira, e começa uma aparente briga entre a ala política e a ala econômica.”
Segundo Guedes, “o mérito de um bom presidente é equilibrar as duas”. “Tem uma ala que pede auxílio de 500, 600 e 700 reais. Uma ala econômica que diz que o teto é de 300 reais. Aí tem que haver uma linha do meio.”