Em entrevista a rádio BandNew FM Brasília, a ex-deputada Eliana Pedrosa (Pros), candidata líder nas pesquisas para o governo do Distrito Federal, disse nesta sexta-feira (24) que decidiu disputar o cargo anos atrás, após ter sido vítima de um sequestro-relâmpago na cidade de Ceilândia, próxima do Plano Piloto.
Ela conta que era deputada distrital e, ao ser reconhecida pelos bandidos, foi questionada – “com um 38 na cabeça” – sobre o fato de os políticos não fazerem nada pela população pobre. Um dos criminosos, inclusive, segundo a candidata, chegou a dizer que gostaria muito de estar “com outra vida”, para que sua mãe se orgulhasse dele. “Aquilo me fez querer ser governara para tentar mudar essa situação”, disse Eliana Pedrosa.
A candidata assegurou que sua principal prioridade será a educação, e que pretende integrar todos os órgãos governamentais com a escolas, envolvendo-os na formação das novas gerações como forma de afastá-los de situações-limite que os conduzem, por exemplo, à criminalidade.
Fórmula 1 em Brasília
Durante a entrevista, Pedrosa anunciou também a sua decisão de “lutar forte” para Brasília passar a sediar o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.
A candidata disse que São Paulo está com dificuldades para manter o GP de Fórmula 1, até por razões de segurança, e que não perderá a oportunidade de garantir o evento para o Autódromo de Brasília.
“Isso faz parte de uma estratégia de atrair para Brasília eventos nacionais e internacionais”, explicou, “até como forma de fortalecer a economia e favorecer a geração de empregos.
Fim da metade dos pardais
Eliana Pedrosa voltou a prometer, como o fez durante o debate de candidatos na Band, que pretende retirar das ruas do Distrito Federal 50% dos “pardais”, como popularmente são chamados os radares detectores de velocidade. Ela ressalvou, no entanto, que a medida não incluirá aqueles localizados em áreas de grande concentração de pedestres, setores residenciais e nas proximidades de escolas e unidades de saúde.
A candidata destacou o apoio que tem da família de Joaquim Roriz, que foi três vezes governador e ainda é, apesar de “fora de combate” por motivo de saúde, o político mais popular do Distrito Federal. Ela classificou Roriz de um gestor público “visionário”, que “sempre pensou grande”. A emissora sabatinou os onze candidatos ao governo do DF. (DP)