Educação deve ser tratada como prioridade e sem demagogia, propõe Fraga

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Por Josiel Ferreira

 

O Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Simpro-DF) se manifestou violentamente à entrevista do candidato ao Governo do Distrito Federal (GDF) ao Correio Braziliense, na qual acusou a entidade de fazer greves anuais e sistematicamente integrar o calendário do sindicato.

Após demonstrar que os movimentos grevistas não correspondem ao que o candidato declarou em entrevista, o Sinpro-DF elencou algumas perguntas diretas a Fraga.

“Caso o senhor ganhe a eleição irá cumprir as leis ou não? Irá pagar a última parcela do reajuste que os professores têm direito em lei? Irá cumprir a Lei do PDE, que prevê a valorização da carreira do magistério, nivelando-as às carreiras de nível superior do GDF, lembrando que a categoria é formada, principalmente, por professionais com pós-graduação? A categoria considera isso o mínimo a ser feio por um governador?”, questionou o sindicato

No entendimento do sindicato, Fraga defende a ideologia politico-partidária de acabar com os sindicatos e calar a classe trabalhadora. E criticou o parlamentar por ter expressado posições contra os direitos trabalhistas, sociais e humanos eliminados da Constituição Federal e de legislações infraconstitucionais, como a CLT, pelas reformas realizadas pelo governo Temer.

Voto errado de Fraga

Além disso, Sinpro-DF, lembrou que o candidato votou a favor da Emenda Constitucional 95/2016, a qual congelou por 20 anos os investimentos do Orçamento da União em direitos trabalhistas e sociais, patrimoniais, previdenciários, culturais como educação, saúde, pesquisa científica, museus e outros.

Segundo a nota do sindicato, a categoria cobra da diretoria posicionamentos contra a privatização da educação, da saúde da previdência e de todos os outros direitos suprimidos, no governo Temer. Para atender uma parcela mínima da população que é o grande empresariado e mercado financeiro.

Por fim, a diretoria colegiada manifestou preocupação e reafirma que o sindicato defende a educação pública gratuita, de qualidade socialmente referenciada e os serviços públicos de boa qualidade em geral, porque essa é a posição da categoria que preza pelo sindicato livre, autônomo e de luta.

Direito de candidatar 

“A luta do Sinpro-DF, juntamente com a de outras categorias e movimentos sociais, conquistou a democratização dos país, derrubando os mais de 20 anos de repressão da ditadura militar. Que a luta pela autonomia política, administrativa e financeira do DF e, graças a isso, ele, um coronel da reserva da Polícia Militar do DF tem o direito e a liberdade de concorrer ao cargo de governador em eleições democráticas”, ressaltou o sindicato na nota.

Confira a resposta de Fraga abaixo:

“Com o respeito aos professores do DF, venho esclarecer e responder aos questionamentos apresentados no site do SINPRO DF. Em minhas propostas de governo, a educação é uma das prioridades. Prova disso é que, ao meu lado, tenho o deputado Izalci Lucas, defensor da educação e candidato ao Senado pela minha coligação.

Em meu plano de governo, defendo 14 medidas voltadas para a educação. Entre elas estão a contratação de professores de carreira e temporários, o incentivo á participação de servidores da educação em programas de graduação e de pós graduação além da valorização da questão salarial dos professores e demais servidores da educação.  Vou cumprir as leis sim, além disso, já me comprometi a pagar a última parcela do reajuste que os professores têm direito.

Diante disso, reitero meu respeito e minha palavra de que nosso governo mudará a situação precária em que se encontra a educação no Distrito Federal, tratando com seriedade todo o sistema educacional, valorizando os professores e todos os servidores que contribuem diretamente com a atividade de ensino.

Quanto ás mulheres, meu mandato na Câmara Federal é a maior prova de que sempre trabalhei e legislei a favor do público feminino. Leis, de minha autoria, já estão em vigor como a que assegura licença maternidade para mães adotivas, e a que estabelece presunção de paternidade, caso o pai da criança se recuse a fazer o exame de DNA. Também lutarei pela aprovação do projeto de lei “estupro de oportunidade” em que atos libidinosos, sem o consentimento da mulher, serão tratados como crime gerando pena de três a seis anos de reclusão, além de participar das mudanças que aprimorou a lei do feminicídio com penas mais duras para quem tirar a vida de uma mulher.”

 

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