Governador diz que setor de Prestação de Serviços Funerários terão novidades em breve para conter preços abusivos praticados pelo “cartel”
O governador foi questionado pelo ouvinte, Wander Albuquerque Xavier, durante a entrevista à Atividade FM – sobre problemas com o alto preço de enterros praticados pelo serviços funerários. Segundo o chefe do executivo “é quase que um cartel os serviços funerários no Distrito Federal, e a questão da licitação corre na Secretaria de Justiça do DF (Sejus-DF)”.
“Já passou pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF), inclusive está bem feita. Só que a turma não quer que exista, quer continuar do jeito que está e nós sabemos que esse cartel precisa ser quebrado até para poder facilitar a vida das pessoas. Porque hoje se paga muito caro por um enterro no DF. Há necessidade de se fazer. Essa questão de licitação no DF é quase um vício”, desabafou Ibaneis Rocha alertando que a situação irá mudar.
Ibaneis acredita que é preciso esclarecer um ponto muito importante. “Ninguém quer participar de licitação com medo de perder alguma coisa. Eles acham que tomam conta e o serviço não é público. É um serviço privado. Precisamos fazer essa regulamentação e vai ser feita, querendo ou não o cartel que funciona aí hoje”, complementou o governador do DF.
Vale lembrar, que no dia 28 de maio, [Ofício nº 261/2021] – em audiência pública que debateu o procedimento licitatório dos serviços funerários, onde se observa que o edital tem sido objeto de diversos questionamento do setor, sobretudo quanto ao valor da outorga dos serviços. (Veja documentos).
Segundo Wander Albuquerque, “O setor funerário não é o vilão da história, o vilão da história é o setor cemiterial. Cemitério que sim – não funerário – funerário não existe monopólio, não existe cartel. Agora, monopólio e cartel é caracterizado nos cemitérios. Os seis cemitérios que compõem Brasília, está na mão de um grupo só”, declarou o empresário Wander.