DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS?

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Dos três presos da Operação Calvário, da Paraíba, dois foram soltos a pedido do Ministério Público e um permanece trancado na Penitenciária de Segurança Média de Mangabeira.
Foram soltos Edvaldo Rosas, ex-presidente do PSB estadual e ex-secretário de Governo de João Azevedo e o empresário Pietro Harley, acusado de pagar e receber propina. O que permanece preso é Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho.
O inusitado dessa soltura foram os motivos alegados pelo Ministério Público:  o avanço da pandemia da Covid 19.

Fala-se em inusitado porque, se questão é humanitária, não se entende porque soltaram dois e deixaram o terceiro preso. Seria para pegar Covid, somente por ser irmão do ex-governador e principal alvo do MP na Calvário?

O MP alegou que Coriolano não foi solto porque, quando estava em liberdade vigiada, descumpriu determinações da justiça. O advogado dele informa que o descumprimento consistiu num pequeno desvio de alguns metros. Ou seja, viajava ele do bairro do Bessa ao centro de João Pessoa e, para pegar a estrada de acesso ao centro da cidade, tinha que cruzar um giradouro existente na BR 230 que fica nos limites do vizinho município de Cabedelo.

Coriolano, discriminado, ficou preso

Como estava de tornozeleira eletrônica e proibido de sair da Capital, foi acusado pelo equipamento de desobedecer as ordens superiores e por isso não foi beneficiado pela medida humanitária do MPPB, ficando preso e esperando a Covid chegar.

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