O número um do mundo Novak Djokovic obteve vitória na Justiça australiana, após ter sido barrado na sua chegada em Melbourne deu certo
Em audiência realizada nesta segunda-feira (10), o sérvio ganhou, através de decisão do juiz federal Anthony Kelly, o direito de entrar no país e disputar o Aberto da Austrália. Ele considerou a decisão de barrar o tenista “irracional”.
O juiz ordenou que Djokovic fosse libertado em 30 minutos e que seu passaporte e outros documentos pessoais fossem devolvidos a ele, reacendendo a oferta do número um do mundo para ganhar o 21º título de Grand Slam recorde no próximo Aberto da Austrália.
O advogado do governo australiano, Christopher Tran, no entanto afirmou que, mesmo com a decisão, o ministro de Imigração, Cidadania, Serviços a Imigrantes e Relações Multiculturais, Alex Hawke, pode usar seus poderes especiais para cancelar o visto e deportar Djokovic. Caso isso aconteça, o sérvio pode ficar sem poder entrar no país por três anos.
O governo australiano ainda tentou protelar o julgamento, pedindo à Justiça o adiamento da audiência para quarta-feira (13), mas o juiz Anthony Kelly negou.
A tentativa ocorreu no sábado, após os advogados do tenista apresentarem documentos — um teste PCR realizado no Instituto de Saúde Pública da Sérvia — que provariam que ele testou positivo para covid-19 no dia 16 de dezembro, situação que, segundo a defesa, daria permissão para entrar na Austrália sem estar vacinado.
O problema é que, se o adiamento fosse concedido, Djokovic perderia o prazo para confirmar sua presença no Aberto da Austrália — começa dia 17 e vai até o dia 30. Kelly considerou que tal situação poderia causar dano irreversível ao tenista sérvio.
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