Soldado que confessou feminicídio de cabo tem prisão mantida no DF

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Foto: Reprodução
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Justiça mantém prisão preventiva de soldado que confessou matar cabo e provocar incêndio em quartel no Setor Militar Urbano, em Brasília

 

A Justiça do Distrito Federal decidiu manter, neste sábado (6), a prisão do soldado do Exército Kelvin Barros da Silva, que confessou ter assassinado a cabo Maria de Lourdes Freire Matos, de 25 anos, e provocado o incêndio no quartel onde ela trabalhava, na sexta-feira (5).

Kelvin Barros passou por audiência de custódia, e a Vara de Execuções Penais converteu o flagrante em prisão preventiva, por tempo indeterminado. Na decisão, o juiz Frederico Ernesto Cardoso Maciel ressaltou a gravidade dos fatos.

“O caso é gravíssimo e se trata de feminicídio, delito praticado com extrema violência. A prisão preventiva se faz necessária para a preservação da ordem pública”, afirmou.
“O clamor público torna imperiosa a custódia para indicar à sociedade a tolerância zero em relação a tal fato”, escreveu o magistrado.

O militar foi preso na manhã deste sábado, menos de 24 horas após o crime. Na 2ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), confessou ter matado a cabo Maria de Lourdes e disse manter um relacionamento com ela — informação negada pela família da vítima. Kelvin seguirá detido no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília.

Em nota, o Exército informou que o soldado deverá perder a patente, o que pode resultar em transferência para o Complexo Penitenciário da Papuda após a conclusão dos procedimentos legais.

O crime ocorreu na tarde de sexta-feira (5), no Setor Militar Urbano (SMU). O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 16h e encontrou no local grande quantidade de material combustível. Após controlar o fogo com apoio de militares do 1º Regimento de Cavalaria de Guardas (1º RCG), os socorristas localizaram o corpo da cabo carbonizado durante o resfriamento dos escombros.

O Comando Militar do Planalto afirmou que a família da vítima está recebendo apoio da instituição. Nas redes sociais, o 1º RCG lamentou a morte e destacou que a trajetória de Maria de Lourdes foi marcada por “dedicação, profissionalismo e compromisso exemplar” na Fanfarra do quartel.

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