Chuva de amor e esperança: Aidê Araújo transforma gratidão em alimento e dignidade
Em um sábado nublado, entre nuvens carregadas e gotas de chuva, a esperança brilhou mais forte em Ceilândia. O Instituto Aidê Araújo transformou a manhã do dia 20 em um abraço coletivo, ao entregar mais de 250 cestas básicas, roupas e carinho para famílias que lutam diariamente para manter a dignidade.
Antes da distribuição, um momento de oração encheu o espaço de silêncio, fé e gratidão. De olhos cerrados e corações abertos, todos agradeceram pela oportunidade de receber, mas também de sentir que não estão sozinhos. Foi um instante de comunhão, de amor ao próximo e de renovação da esperança.
Aos 83 anos, Aidê Araújo segue como um farol de solidariedade. Mesmo com o peso do tempo, carrega a leveza de quem vive para servir. Ao lado do filho, Vielton, e de uma equipe dedicada, ela distribuiu não apenas senhas e alimentos, mas olhares carinhosos, palavras de conforto e respeito – especialmente aos idosos e às famílias mais vulneráveis. Em cada gesto, um cuidado. Em cada sorriso, um agradecimento. Em cada abraço, o sentimento de que a vida pode ser mais justa quando o amor guia os passos.
A ação contou com o apoio da Polícia Militar do Distrito Federal. O coronel Vânio Martins Escobar destacou a importância de somar forças em favor de quem precisa e emocionou ao relatar o gesto de um casal que, mesmo convivendo com a dor da perda de um filho, transforma sofrimento em solidariedade, doando mais 20 cestas como forma de manter viva uma memória cheia de amor, disse ao repórter por um dia Gemildo Sales de Oliveira.
Entre as pessoas atendidas, histórias que tocam profundamente. Dona Helena, com voz embargada, falou da gratidão e da luta diária. Sua fala representa tantas outras famílias que ali estavam: mães, avós, crianças… pessoas que enfrentam dificuldades, mas não desistem de acreditar. Naquele momento, cada cesta não era apenas alimento; era esperança, era alívio, era a certeza de que a solidariedade ainda existe.
O Instituto Aidê Araújo segue firme em sua missão, realizando ações mensais e chegando a cada vez mais comunidades. O que ele leva vai além do básico: leva dignidade, humanidade, consolo e sorrisos sinceros. Ceilândia e as regiões vizinhas celebram Aidê não só como uma líder, mas como um símbolo vivo de amor, força e dedicação.
Porque quando mãos se estendem e corações se unem, nenhuma chuva é capaz de apagar a luz da solidariedade.
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