Consciência Negra: Desafios e avanços na saúde brasileira

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A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra reconhece o racismo como um determinante social importante, além de conceber orientações e propor práticas de mitigação do problema | Fotos: Alexandre Álvares/Agência Saúde-DF
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Dia da Consciência Negra destaca desigualdades na saúde, enquanto ações visam promover equidade

 

 

No Dia da Consciência Negra, celebrado nesta segunda-feira (20), a reflexão sobre as desigualdades raciais no acesso à saúde no Brasil ganha destaque. O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde revela disparidades no acesso aos serviços de saúde, com impactos significativos nas comunidades negras. Mulheres negras foram as mais afetadas pela covid-19, e as taxas de mortalidade materna e infantil são historicamente mais elevadas nesse grupo.

 

 

Diante dessa realidade, o Instituto Federal de Brasília (IFB) promove a sexta edição do evento Conecta IF, aberto ao público e gratuito, como uma oportunidade para apresentar projetos e pesquisas que buscam transformar a situação da população negra. A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), implementada em 2009, reconhece o racismo como um determinante social crucial e busca orientar práticas para mitigar o problema.

 

 

A Dra. Juliana Oliveira Soares, médica da família e à frente da Gerência de Atenção à Saúde de Populações em Situação Vulnerável e Programas Especiais (GASPVP) da Secretaria de Saúde (SES-DF), destaca a necessidade de criar um Plano Operativo Distrital para guiar as ações da PNSIPN. A SES-DF e o Observatório de Saúde da População Negra (PopNegra) têm trabalhado juntos, realizando oficinas ao longo do ano para disseminar conhecimento sobre a política.

 

 

 

A assistente social Pâmela Leal, participante de uma dessas oficinas, enfatiza a importância do ciclo aberto a jovens profissionais comprometidos com a temática. Além disso, a pesquisadora e ativista Marjorie Chaves, vinculada ao Observatório PopNegra, destaca que as discussões também incluem ações específicas para grupos sociais como comunidades quilombolas, população carcerária e pessoas em situação de rua.

Pesquisadora e ativista do Observatório PopNegra, Marjorie Chaves ressalta a importância de a sociedade civil participar na implementação da política

 

Apesar dos desafios, Marjorie Chaves e a Dra. Soares expressam otimismo com a atual valorização da participação social e vislumbram uma virada de chave para a SES-DF em 2023. O foco é fortalecer a implementação da PNSIPN e impulsionar ações que garantam a equidade no acesso à saúde para todos.

 

 

Com informações Secretaria de Saúde do DF

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