Diretor-presidente do FIB Bank nega vínculo com Ricardo Barros em depoimento contraditório

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Mas até senadores governistas estranharam as revelações no caso Covaxin, com carta fiança sem autorização do Banco Central para operar como instituição financeira. Ele disse não conhecer Francisco Maximiano, proprietário da Precisa Medicamentos, apesar de ter dois contratos com a empresa,  

 

A CPI da Covid recebeu nesta quarta-feira (25) o diretor do FIB Bank, Roberto Pereira Ramos Júnior, que prestou depoimento a respeito de seu envolvimento no caso das negociações da vacina Covaxin. Em depoimento, Pereira negou ter contato com o Ministério da Saúde ou com o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.

A empresa da qual Roberto Pereira é sócio teria emitido uma carta de fiança irregular apresentada pela Precisa Medicamentos ao Ministério da Saúde, com um contrato no valor de R$ 1,6 bilhão para compra dos imunizantes do laboratório Bharat Biotech. Para firmar a compra, o termo previa a necessidade de um pagamento de garantia no valor de R$ 80,7 milhões, além da quantia bilionária.

Irregularidades envolvendo a composição societária da empresa, que alegou ter um capital social de R$ 7,5 bilhões mas faturamento de cerca de R$ 1 milhão no último ano, além de denúncias do uso de “laranjas” em sua formalização fizeram com que os senadores classificassem a oitiva como uma das mais surpreendentes até então. O próprio nome da empresa causou estranhamento: o FIB Bank não é legalmente um “banco”.

 

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