Diretor de Logística da Saúde será exonerado, segundo Queiroga

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Por coincidencia, o servidor é do Departamento de Logística do MS

O diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, será exonerado do cargo. A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à repórter da CNN Rachel Vargas.

Em nota oficial divulgada no final da noite desta terça-feira (29), o Ministério da Saúde afirmou que a exoneração será publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União. Segundo a pasta, a decisão foi tomada de manhã.

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da empresa Davati Medical Supply, disse que teria recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina da Astrazeneca m troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde.

Ele afirmou, ainda de acordo com o jornal, que o diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria cobrado a propina em um jantar em Brasília.

Apesar do suposto pedido de propina, não foi fechado acordo da pasta com o representante da empresa Davati Medical Supply. Dominguetti seria representante de vendas das vacinas da AstraZeneca.

Roberto Dias teria sido indicado ao cargo pelo líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), ainda segundo o jornal. Dias foi nomeado na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta.

Em nota, o deputado Ricardo Barros afirma que “em relação à matéria da Folha de São Paulo, reitero que a nomeação de Roberto Ferreira Dias no Ministério da Saúde ocorreu no início da atual gestão presidencial, em 2019, quando eu não estava alinhado ao governo.  Repito a informação que já disse à imprensa: não é minha indicação. Desconheço totalmente a denúncia da Davati.”Procurados pela CNN Brasil, o Palácio do Planalto e o Ministério da Saúde  ainda não responderam à reportagem.

Em seu depoimento à CPI da Covid nesta sexta-feira (25), o chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, Luis Ricardo Fernandes Miranda, afirmou ter informado ao presidente Jair Bolsonaro o nome de três pessoas que o pressionaram para que liberasse a importação do imunizante indiano Covaxin.

De acordo com o servidor, a pressão teria vindo de Alex Lial Marinho, então coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para  Saúde do Ministério da Saúde; Roberto Ferreira Lima, diretor do Departamento de Logística em Saúde da Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde; e Marcelo Bento Pires, diretor de Programa do Ministério da Saúde.

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