Diplomação de Doria tem gritos de ‘Fora, Temer’ e vaias

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A cerimônia de diplomação do prefeito e dos vereadores eleitos na capital paulista teve um momento em que parte da plateia puxou gritos de “Fora, Temer”. O coro foi feito quando a vereadora eleita Sâmia Bomfim (PSOL), que vestia uma camiseta com a inscrição contra o presidente, recebia o diploma para assumir o mandato. Após os gritos, ela foi vaiada por outra parte da plateia.

Foram diplomados nesta segunda-feira, na Sala São Paulo, na região central da capital, os 55 vereadores eleitos, o prefeito eleito João Doria (PSDB) e o vice Bruno Covas, também do PSDB. A cerimônia marca o encerramento do processo eleitoral, que começa com as convenções partidárias e passa pelo período de campanha e termina com julgamento das contas declaradas pelas candidaturas.

O documento habilita os candidatos a tomarem posse no dia 1º de janeiro de 2017. Ao receber o diploma, Doria foi aplaudido e vaiado e fez o sinal com as mãos que marcou sua campanha. O tucano também curvou-se à plateia em sinal de agradecimento.

O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), desembargador Mário Devienne Ferraz, afirmou durante a cerimônia que a população clama por uma nova classe política. “Hoje é preciso reescrever a história, com novas tintas, com muita ética e transparência. O povo clama por uma nova classe política e por bons governantes. Por isso é grande a responsabilidade que pesa sobre os senhores”, disse, dirigindo-se aos eleitos.

O juiz da 1ª Zona Eleitoral Sidney da Silva Braga, responsável pelo pleito na capital, destacou que, apesar das mudanças na legislação, que reduziram o tempo e os gastos de campanha, a eleição foi um sucesso e funcionou sem interrupções. “Com todos esses desafios, as eleições na cidade em 2016 culminaram em inédita decisão em primeiro turno e foram coroadas de pleno êxito, ou seja, concretizaram a livre manifestação pela preferência do eleitor de forma transparente”, disse.

Braga também destacou o índice de 21,84% de abstenção na eleição da capital paulista, afirmando que é grave o momento político que o País vive e que culmina no fenômeno crescente de desinteresse da população pela política. “Há muito que se pensar quando expressiva parcela do povo deixa de participar da vida cívica, quase como se não acreditasse que sua atuação possa fazer diferença. Urgem mudanças na forma de fazer política”, declarou.

(Com Estadão Conteúdo)

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