Dia Internacional da Síndrome de Down: Celebrando a inclusão e o respeito
Por Adriana de Souza
Em entrevista à colunista Adriana de Souza, do portal Tudo OK Notícias, o deputado distrital Eduardo Pedrosa (UB-DF) destacou a importância do protagonismo das pessoas com Síndrome de Down e a necessidade de combater o capacitismo, garantindo sua autonomia.
“Quando falamos sobre o percentual de pessoas com Síndrome de Down nas escolas, é essencial considerar não apenas a necessidade de estrutura adequada por parte do Estado, mas também a empregabilidade no mercado de trabalho. Essas pessoas crescem, têm um futuro e precisamos olhar para esse futuro. Garantir saúde, educação e oportunidades de trabalho é fundamental, pois elas querem inclusão, respeito e tratamento igualitário”, afirmou o deputado.
Ele ainda ressaltou a relevância da data comemorativa como um lembrete contínuo: “Neste dia, fala-se muito sobre conscientização, mas é um momento para reforçar que, nos 365 dias do ano, devemos trabalhar para que essas pessoas sejam respeitadas, não sofram preconceitos e sejam tratadas com igualdade.”
“Eu não sou estranho, Eu não sou incapaz, Eu sou um ser humano.”
No dia 21 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down, uma data de conscientização e valorização das pessoas com trissomia 21, condição genética que torna cada indivíduo único. Mais do que uma simples data no calendário, este é um momento de reafirmar os direitos, a dignidade e o respeito que essas pessoas merecem na sociedade.
A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma característica genética natural, identificada pelo médico John Langdon Down. O verdadeiro desafio não está na trissomia, mas sim no preconceito que ainda persiste e precisa ser eliminado.
Desde os primeiros anos de vida, crianças com Síndrome de Down devem ser estimuladas e apoiadas, tendo acesso a recursos que favoreçam sua saúde, aprendizado e desenvolvimento. Cada conquista é motivo de celebração e prova do imenso potencial que essas pessoas possuem. A comunidade T21 não quer ser apenas parte de estatísticas ou pesquisas — eles são cidadãos ativos e fundamentais para um mundo mais inclusivo e humano.
O símbolo da inclusão: Meias coloridas Para marcar essa data de forma lúdica e representativa, a Organização das Nações Unidas (ONU) lançou, em 2013, a campanha global “Lots of Socks”. O gesto de usar meias coloridas e diferentes no dia 21 de março simboliza apoio, inclusão e respeito à diversidade. O formato dos cromossomos lembra o de uma meia, e, ao usarmos pares de cores distintas, transmitimos a mensagem de que ser diferente é maravilhoso.
Amor e respeito não contam cromossomos A luta por uma sociedade mais justa e igualitária deve acontecer todos os dias, não apenas nesta data especial. O respeito, a inclusão e o amor são os verdadeiros pilares de um mundo onde todas as pessoas são valorizadas por quem são.
Que o Dia Internacional da Síndrome de Down seja um convite para refletirmos sobre nossas atitudes e reforçarmos nosso compromisso com a diversidade. Juntos, podemos construir um futuro onde todas as diferenças sejam celebradas e respeitadas.