Dia de agradecer

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Forças armadas no desfile cívico-militar de 07 de setembro na Esplanada dos Ministérios

Por Miguel Lucena

 

 

Refleti muito sobre a homilia do padre da Igreja de Santo Antônio, na noite desta terça-feira, dia 18, na 912 Sul. Ele falava sobre corações duros que não reconheciam os milagres recebidos, o que fez Jesus amaldiçoar Corazim, Betsaida e Cafarnaum, na Palestina/Israel.

Lc. 0,13-14: “Ai de ti Corazim! Ai de ti Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido feitos os milagres realizados em vocês”…

Lc. 10,15: “E você, Cafarnaum, por acaso será elevada até o céu? Você há de cair no fundo do abismo”!

Jesus se queixava da indiferença do povo dessas cidades ante os milagres que ele fez, sem, no entanto, conseguir converter as pessoas.
Na Polícia Civil, passamos anos à espera de um milagre, após perdermos a paridade com a Polícia Federal por questões meramente políticas.
A espera por um milagre atravessou o governo Bolsonaro sem nada acontecer, apesar das iniciativas do governo local de encaminhar propostas de recomposição salarial.
Renovada a proposta pelo governador Ibaneis e na sequência pela governadora em exercício Celina Leão, o presidente Lula editou e assinou a Medida Provisória concedendo a difícil e suada recomposição salarial. Uma parte do milagre aconteceu.
Foi uma mobilização equilibrada e qualificada, reunindo os sindicatos, associações, os governos local e federal, deputados distritais e federais, senadores, secretários e ministros.
Para nós, o castigo – a perda da paridade, em 2017 – veio antes do milagre, no qual acreditamos e dele jamais desistiremos, porque acreditamos no que é belo, bom e justo, e marcharemos sobre os caminhos seguros de fé, esperança, amor e progresso, nunca sobre as ruínas da ingrata Cafarnaum.

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