DF usará drones contra a dengue e reforça apelo à vacinação

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
Lucilene Florêncio voltou a pedir que a população separe dez minutos semanais para constatar dentro de casa se há focos do mosquito transmissor não só da dengue, mas também da febre amarela, zika e chikungunya. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

 

DF amplia combate à dengue com drones e reforça apelo à vacinação

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) anunciou um novo reforço no combate ao Aedes aegypti: drones especializados serão utilizados para mapear focos do mosquito e aplicar larvicidas em áreas de difícil acesso. A iniciativa foi divulgada nesta quinta-feira (30) pela secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, durante o CB Debate ‘Dengue, uma luta de todos’, promovido pelo Jornal Correio Braziliense.

“Essa aquisição permitirá o mapeamento do mosquito em um raio de muitos hectares. Uma vez detectados, iremos agir diretamente nos focos desses criadouros”, afirmou a secretária. O plano prevê o monitoramento de 18,4 mil hectares e a realização de quase 11 mil aplicações de produtos contra larvas do mosquito transmissor da dengue, febre amarela, zika e chikungunya.

Florêncio reforçou a necessidade de conscientização da população, alertando que 75% dos focos do mosquito estão dentro das residências. “Convidamos os moradores a reservarem dez minutos semanais para eliminar possíveis criadouros. É uma responsabilidade coletiva”, destacou.

Esforços do GDF e desafios na vacinação

O Governo do Distrito Federal (GDF) intensificou suas ações contra a dengue, incluindo a convocação de novos agentes de saúde, visitações sistemáticas, uso de ovitrampas, borrifação residual e tecnologias como o E-visit@.

Além das medidas de combate, a secretária alertou para a baixa adesão à vacina Qdenga, destinada a adolescentes de 10 a 14 anos. “Na primeira dose, temos 46% de cobertura. Quando olhamos para a segunda dose, esse número cai para 18,9%. Isso significa que temos adolescentes vacinados, mas não imunizados”, advertiu Florêncio.

Com o avanço das epidemias de arboviroses, especialistas alertam que o combate ao Aedes aegypti precisa ser uma prioridade contínua, unindo tecnologia, mobilização governamental e participação ativa da sociedade.

Lucilene Florêncio voltou a pedir que a população separe dez minutos semanais para constatar dentro de casa se há focos do mosquito transmissor não só da dengue, mas também da febre amarela, zika e chikungunya. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Mais lidas

Governo prevê mais de R$ 500 milhões em in...
Fusão BRB e Banco Master sacode o mercado ...
Paraíso mapeado: Fercal ganha guia inédito...
...