DF terá hospital de campanha da Força Aérea em apoio ao combate à dengue

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Hospital de campanha da FAB deve ser instalado nas regiões com a maior incidência de casos. Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

 

 

Serão feitas ainda parcerias com instituições de ensino para alunos atuarem como voluntários. Iniciativas foram anunciadas em coletiva, nesta terça (1º/2)

 

 

Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta (1º/2), no Palácio do Buriti, o Governo do Distrito Federal (GDF) detalhou os resultados das estratégias já em curso e anunciou novas medidas de combate à dengue. O DF contará com o apoio de um hospital de campanha da Força Aérea Brasileira (FAB) e terá prioridade no recebimento da primeira dose da vacina pelo Ministério da Saúde.

 

“As tendas que instalamos se mostraram muito corretas. Estão tendo uma procura muito efetiva, com 1,5 mil atendimentos por dia. Em razão disso, vamos ampliar ainda mais a assistência”, anunciou o secretário da Casa Civil, Gustavo do Vale Rocha.

 

O hospital de campanha será instaurado em regiões que apresentam o maior número de casos. Atualmente, Ceilândia, Pôr do Sol e Sol Nascente concentram 40% dos casos. Serão 60 leitos dentro de módulo único, com funcionamento 24 horas. A estratégia para a utilização do hospital, inclusive local e data de funcionamento, está em estudo pelo GDF e pela FAB.

 

Na ocasião, também foi anunciada a colaboração com instituições de ensino, cujos alunos atuarão como voluntários; e a contratação de dez novas unidades de veículos aplicadores de inseticida, conhecidos como “fumacê”.

Medidas tomadas

Entre as iniciativas colocadas em prática pelo GDF, o secretário da Casa Civil enumerou as tendas de acolhimento de pacientes com dengue, as ações para a retirada de resíduos e entulhos e a autorização judicial para entrar em imóveis abandonados, fechados ou recusados pelo dono.

 

Rocha aproveitou para alertar a população sobre o descarte indevido de lixo e entulho: “Vivemos em um momento que precisamos do apoio e da contribuição de todos, especialmente em relação ao descarte. Desde o início do ano, recolhemos mais de 44 mil toneladas de entulho descartável em lugares indevidos”, detalhou.

 

Presente na coletiva, a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, acrescentou que, na rede, houve ainda a extensão do horário de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) [link: https://www.saude.df.gov.br/unidades-basicas] e o apoio de 247 soldados do Exército Brasileiro [link: https://www.saude.df.gov.br/w/secretaria-de-sa%C3%BAde-do-df-e-ex%C3%A9rcito-se-unem-no-combate-ao-aedes-aegypti], que atuarão inclusive como motoristas de ambulância e fumacês. Em adição às medidas de enfrentamento, a gestora fez um apelo pelo suporte da população para atuar na vigilância e no combate. Ela explicou que a vacina, mesmo com a prioridade dada à capital federal, trará resultados de médio a longo prazo. “Serão duas doses e a primeira será em fevereiro. Então somente no segundo semestre teremos uma faixa da população imunizada”, argumentou.

 

Também estavam na coletiva a comandante do Corpo de Bombeiros do DF, coronel Mônica de Mesquita Miranda; o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Silvio de Morais Vieira; o secretário de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), Cristiano Mangueira de Sousa; e o comandante do 32º Grupo de Artilharia de Campanha, tenente-coronel Diogo Kristoschek.

 

Mais de 29 mil casos no DF

 

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico da dengue [link: https://www.saude.df.gov.br/documents/37101/0/04_BOLETIM_MENSAL_ARBOVIROSES__2024_SE_01_a_04.pdf/ec283725-4106-c007-f74b-f0c905cf30e5?t=1706797846515], desde o início do ano, foram notificados 29,5 mil casos na capital. As Regiões Administrativas com mais registros de ocorrências prováveis são Ceilândia (7.069), seguida de Sol Nascente/Pôr do Sol (1.827), Brazlândia (1.716), Taguatinga (1.703) e Samambaia (1.611). Até o momento, foram seis óbitos confirmados em 2024.

 

Em relação à faixa etária, dentro dos residentes no DF, as maiores ocorrências prováveis se encontram na faixa etária de 20 a 29 anos (1.092 casos por 100 mil habitantes), seguido pelos grupos etários de 70 a 79 anos e 80 anos e mais, com 1.078 e 1.046 casos por 100 mil habitantes, respectivamente. (SES)

 

 

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