DF tem 50% dos leitos UTI Covid disponíveis, mas cuidados da população devem continuar

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Hospital de Campanha do Gama – Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo-SES

 

Avanço da vacinação permite reforçar outras áreas da saúde pública, como as cirurgias eletivas

 

 

Por Humberto Leite

A pandemia de covid-19 ainda não acabou, mas o Distrito Federal registra um cenário positivo quando comparado aos meses passados: a taxa de ocupação de leitos de suporte de ventilação da rede pública está em 24% e a de leitos de UTI covid está em 49,45%. O número de vacinas aplicadas também superou a marca de quatro milhões. A taxa de transmissão da doença, o chamado índice RT, mantém-se abaixo de 1, o que significa uma desaceleração da contaminação. A média móvel de casos, que considera o período de sete dias, caiu de 315 para 158.

Hoje (4), o RT está em 0,77. Isso significa que 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 77, ou seja, a transmissão está em desaceleração. Em março, o RT chegou a atingir a marca de 3,1.

“Apesar da melhoria do cenário epidemiológico, é importante frisar que a pandemia não acabou, ainda estamos vivenciando uma emergência de saúde pública. Diante disso, além da ampliação da vacinação é fundamental que a população continue usando as máscaras como medida de proteção individual, mantenha distanciamento social e a higienização das mãos”, ressalta o diretor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde, Fabiano dos Anjos.

 

Disponibilidade de leitos

 

O resultado da queda de casos é a menor ocupação de leitos para tratamento de pacientes com a covid-19. Dos 91 leitos ativos de UTI específicos para a doença, 46 (50,55%) estão vagos. São 37 leitos na rede pública (Hospital de Base, Hospital da Criança, Hran e hospitais regionais de Samambaia e Santa Maria) e nove contratados (Hospital São Francisco, Hospital Daher e Home).

Há ainda 17 unidades bloqueadas, que podem ser liberadas caso exista necessidade.

 

De acordo com o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Fernando Erick Damasceno, a redução dos casos de Covid-19 permitirá que leitos de UTI e de enfermaria sejam desmobilizados para poder reforçar o atendimento de outras demandas, como as cirurgias eletivas.

 

Leito de LSVP no Hospital de Campanha do Gama – Foto: Geovana Albuquerque/Arquivo-SES
“A mobilização que a pandemia causa na rede influencia todos os níveis de atenção e influencia diretamente nos serviços que ficaram parados ao longo da pandemia”, explica o médico. A análise tem ocorrido com a participação do Complexo Regulador, do Comitê de Operações Especiais e da Comissão de Mobilização e Desmobilização de Leitos. “É uma equação complexa”, afirma o secretário-adjunto.

 

O DF conta ainda com 200 leitos de suporte ventilatório pulmonar com hemodiálise disponíveis nos hospitais de campanha Anísio Teixeira (Ceilândia) e no Gama. Desses, 152 (76%) estão vagos. Vale ressaltar que dos 49 pacientes internados hoje, seis têm residência fora do Distrito Federal. O mesmo se repete nos leitos de UTI Covid, com seis pacientes vindos de outros estados. Os dados foram atualizados no Info Saúde-DF na manhã de hoje (4).

 

Insumos

 

A Secretaria de Saúde também disponibiliza no portal Info Saúde-DF dados a respeito dos estoques de insumos. Há, por exemplo, 4.724 testes rápidos para detectar a Covid-19. No caso dos equipamentos de proteção individual para os profissionais de saúde, são quase 300 mil máscaras cirúrgicas descartáveis e mais de 122 mil toucas hospitalares disponíveis na rede da Secretaria de Saúde. Dos 19 itens que compõem o estoque, catorze têm o número suficiente para mais de um mês. (Saúde/DF)

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