DF intensifica combate ao Aedes aegypti com armadilhas larvicidas

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DF intensifica combate ao Aedes aegypti com armadilhas larvicidas

DF reforça combate ao Aedes aegypti com estações larvicidas, reduzindo a proliferação do mosquito da dengue em áreas residenciais

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) tem reforçado o uso de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs) como parte de uma estratégia inovadora no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Essas armadilhas simples, mas eficazes, têm como objetivo reduzir drasticamente a população do mosquito em áreas residenciais.

As EDLs consistem em baldes pretos com água, que atraem o mosquito. Uma tela com o larvicida Pyriproxyfen impede a reprodução, contaminando criadouros próximos através do contato do mosquito com o produto. Essa disseminação, feita pelas próprias fêmeas ao visitar múltiplos locais para depositar ovos, pode alcançar um raio de até 400 metros. O resultado é uma redução significativa na proliferação das larvas e, consequentemente, da infestação pelo Aedes aegypti.

Colaboração da População

A instalação das EDLs conta com o apoio dos moradores. No Sol Nascente, 1.256 armadilhas já foram distribuídas. O subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, destaca a importância da adesão popular: “Essa ação proativa leva o cuidado até as residências, onde as pessoas mais precisam.”

Os agentes de vigilância realizam visitas mensais para manutenção das armadilhas, enquanto os moradores são orientados a monitorar os níveis de água. Nilde Pereira da Silva, agente de vigilância ambiental, ressalta: “O mosquito está em locais inesperados, como ralos. Por isso, é essencial recebermos o apoio dos moradores.”

Compromisso e Resultados

A iniciativa reflete um compromisso contínuo com a saúde pública e o combate à dengue, promovendo a conscientização coletiva e ações preventivas eficazes. Moradores como Neide Lopes Martins, que teve a neta acometida pela dengue, reconhecem a importância de medidas como essa. “Não podemos nos descuidar, pois o mosquito não para, faça sol ou chuva.”

Com ações consistentes e inovadoras, o DF dá exemplo de como antecipar e controlar epidemias, protegendo sua população e reduzindo os impactos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

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