Brasília-DF, registrou 2,5 mil fechamentos de lojas durante o ano 2016

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O comércio varejista brasileiro teve o pior ano da sua história em 2016. O setor bateu recordes de fechamento de lojas, de demissões e de quedas nas vendas. A instabilidade econômica e política que afetou o Brasil em 2016 influenciou diretamente o comércio varejista de Brasília-DF, que registrou 2.562 fechamentos de lojas durante o ano passado. Sendo maior e superior ao de 2015, quando 2,190 empreendimentos encerraram as atividades na capital federal. Em todo o País, o varejo brasileiro perdeu 108,7 mil estabelecimentos com vínculo empregatício. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio (CNC), divulgados no DF pela Fecomércio.

O Distrito Federal foi a 11ª unidade da Federação que mais teve falência de lojas varejistas. Em primeiro lugar ficou São Paulo com 30,706 mil lojas fechadas, seguido por Rio de Janeiro (8,338 mil) e Minas Gerais (12,930 mil). O estado que registrou menor retração no número de estabelecimentos foi o Acre (256). Segundo o presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, o alto custo do aluguel associado com a queda nas vendas, em decorrência da crise, afetaram diretamente as lojas.

“O custo de vida subiu, o crédito encareceu e o endividamento das famílias no DF também nunca foi tão alto. Tudo isso refletiu nas vendas do comércio varejista, que caíram muito em 2016. Somado a isso, ainda temos o alto custo do aluguel, encargos trabalhistas e impostos altíssimos que os empresários enfrentam em Brasília”, disse Adelmir. O presidente da Fecomércio resalva que a capital federal tem outra peculiaridade: a dependência do setor público na economia local. “A crise no GDF também afetou as vendas e esfriou a economia. Os servidores não tiveram reajuste e ficaram alguns meses com o salário atrasado, o que também influenciou na queda das vendas”, observa.

Os segmentos que mais tiveram lojas fechadas, nacionalmente, foram hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (34,8 mil), lojas de vestuário, calçados e acessórios (20,6 mil) e lojas de materiais de construção (11,5 mil).

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