DF: 52 linhas de ônibus param de aceitar dinheiro

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Novo sistema traz vantagens para usuários e servidores das linhas de ônibus | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília

 

Transporte público no DF: Pagamento em dinheiro é descontinuado em 52 linhas de ônibus

 

 

A partir desta segunda-feira (1º), 52 linhas de ônibus do sistema de transporte público coletivo do Distrito Federal deixaram de aceitar dinheiro como método de pagamento. Agora, os usuários devem utilizar exclusivamente meios eletrônicos para adquirir os bilhetes, como cartões de transporte, cartões bancários e dispositivos de pagamento por aproximação, como smartphones e smartwatches. Essa medida visa modernizar, garantir mais segurança e praticidade aos passageiros. Inicialmente, a mudança afeta 5,65% das 919 linhas existentes, incluindo dez da Piracicabana, 15 da Pioneira, sete da Urbi, dez da Marechal e dez da BsBus.

 

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, afirmou que a transição está sendo realizada de maneira gradativa e monitorada pela pasta. “Estamos acompanhando de perto como está sendo a adaptação dos usuários que ainda tentam pagar em dinheiro. Até o momento, temos poucas intercorrências, o que mostra que nossa estratégia de começar pelas linhas com menor uso de pagamento em espécie foi acertada. Vamos continuar monitorando ao longo da semana e estabelecer protocolos específicos para os casos de usuários que não têm outra forma de pagamento além de dinheiro, além de expandir essa modalidade para outras linhas.”

 

Facilitando o acesso aos novos métodos de pagamento, há 128 postos de atendimento disponíveis para recarga e solicitação de cartões de bilhetagem, onde são aceitos pagamentos em dinheiro, cartões de crédito e débito. Além disso, o aplicativo BRB Mobilidade permite a aquisição de créditos de transporte via Pix.

 

Atualmente, existem seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte permitem até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de três horas, pagando apenas uma tarifa máxima de R$ 5,50. Essa praticidade foi destacada por Natália Almeida, 29 anos, servidora pública: “Facilita muito o pagamento, especialmente para quem não carrega dinheiro na carteira ou precisa sacar. Achei mais prático, pois não sou de Brasília e não tinha o cartão de bilhetagem.”

 

Viviana Vasconcelos, 33 anos, elogiou a medida pela segurança que proporciona aos passageiros diários: “Achei muito interessante, pois o dinheiro acaba sendo um atrativo para criminosos, então é uma forma de reduzir a violência no transporte público.”

 

A mudança foi baseada em estudos da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), que indicaram a diminuição do uso de dinheiro como forma de pagamento entre os usuários do sistema. Em 2023, apenas 31% dos pagamentos foram realizados em dinheiro, totalizando R$ 278,5 milhões.

 

Os valores das passagens no DF são de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação entre Regiões Administrativas) e R$ 2,70 (curta). O valor máximo da passagem integrada para usuários de cartão de transporte é de R$ 5,50, independentemente dos trajetos realizados.

 

Com informações Agência Brasília

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