Zucco mira Lula e diz que luxo flutua enquanto crime afunda o Pará

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Presidente Lula e a primeira-dama Janja, se hospedam em barco luxuoso com capacidade de hotel. (Foto: Reprodução).
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Deputado Zucco critica Lula por se hospedar em barco-hotel de luxo em Belém durante preparativos da COP30 e acusa o presidente de ignorar avanço do crime no Pará

O deputado federal Zucco (PL-RS), líder da Oposição na Câmara dos Deputados, criticou duramente a postura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante sua estada em Belém (PA) para acompanhar os preparativos da COP30, conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU).

Segundo o parlamentar, o presidente estaria “transformando o Pará em reduto de autoproteção e propaganda internacional”, enquanto o estado enfrenta aumento da criminalidade e insegurança pública. Lula se hospedou em um barco-hotel de luxo, o que, para Zucco, evidencia “distanciamento da realidade da população”.

“O Brasil precisa de um Executivo que não negocie a segurança pública em nome de conchavos e receios internacionais”, afirmou o deputado.

Zucco também criticou a decisão do governo federal de decretar uma GLO (Garantia da Lei e da Ordem) no Pará, enquanto o Rio de Janeiro enfrentava a operação policial mais letal da história do estado, sem receber o mesmo tipo de reforço federal.

“Enquanto o presidente se refugia no conforto, o crime avança. É incoerente usar a força federal em um estado e abandonar outro que vive uma guerra urbana”, declarou.

A fala do líder da Oposição reforça o tom de confronto político entre o Palácio do Planalto e os parlamentares conservadores, em meio ao aumento das tensões sobre as políticas de segurança e os preparativos da COP30, que será sediada na capital paraense em 2026.

 

Veja abaixo a nota completa compartilhada por Zucco:

“Enquanto o crime avança e o Estado recua, Lula transforma o Pará em reduto de autoproteção e propaganda internacional.

Vivemos um momento de crise que ultrapassa a rotina política: trata-se de uma falha sistêmica de Estado. Enquanto bairros e cidades viram zonas de medo sob o domínio de grupos que operam como verdadeiros estados paralelos, o Palácio do Planalto opta pela acomodação política em vez do enfrentamento real. A pergunta que precisamos fazer, sem rodeios, é esta: quem responde por essa entrega da soberania nacional? A resposta é simples — o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Relatos públicos e o cenário cotidiano confirmam o óbvio: facções como o PCC e o Comando Vermelho ampliaram seu controle territorial, impõem leis próprias, aterrorizam populações e desafiam as forças legais do país. Em vez de reagir com políticas firmes e instrumentos jurídicos à altura da gravidade do problema, o governo se apressa em neutralizar iniciativas que endurecem o combate ao crime organizado — inclusive buscando adiar e esvaziar propostas que tratariam as organizações criminosas como ameaças equiparáveis ao terrorismo.

Essa opção não é técnica — é política. O Planalto privilegia a gestão de imagem e o receio de repercussões externas sobre a segurança do cidadão. Em nome de “evitar brechas para intervenções internacionais”, o governo prefere manter as facções no status de organizações “comuns”, negando a realidade de territórios onde o poder público já perdeu a primazia. Ao fazer isso, sacrifica a população mais vulnerável e deixa nossas polícias sem os instrumentos que permitiriam uma reação coordenada e eficaz.

E há um aspecto moral que não pode ser ignorado: enquanto o país sofre, o presidente dá sinais de distanciamento e de leveza que chocam a sociedade. Os diversos registros de eventos festivos envolvendo a cúpula do governo em momentos de crise alimentam a sensação de que a prioridade do Executivo não é proteger o povo, mas preservar a rotina do poder. Chamar forças especiais para proteger autoridades enquanto se delega à própria sorte a proteção de milhões de brasileiros é uma escolha política com custos imensos.

O contraste é gritante: o governador do Rio de Janeiro pediu três vezes o apoio das Forças Armadas diante da escalada de violência e não obteve resposta. Já no Pará, onde o presidente Lula e sua comitiva se hospedaram em um iate de luxo, foi decretada uma GLO para proteger a COP30 — um evento de fachada que tenta vender ao mundo uma imagem de país que não existe. Enquanto isso, vídeos mostram a primeira-dama dançando na embarcação, em um retrato cruel da desconexão entre o poder e o sofrimento de milhões de brasileiros que vivem sob o domínio do medo, do tráfico e da violência.

A “Lei Antifacção” imposta às pressas e o esforço para controlar a CPI do crime organizado são peças de uma mesma estratégia: minimizar a gravidade do problema para evitar desgaste. O cálculo é político e curto: reduzir ruído externo e interno, proteger aliados e evitar medidas que exigiriam, de fato, o uso efetivo de instrumentos federais contra as chefias do crime. O que está em jogo, portanto, é a própria soberania — não no sentido abstrato que o governo invoca, mas na perda concreta de autoridade sobre vastas áreas do território nacional.

O país merece algo diferente. Merece um Executivo que não negocie a segurança pública em nome de conchavos e receios internacionais; que reconheça o caráter organizado e sistemático de certas quadrilhas e aplique as ferramentas legais necessárias; que invista em inteligência e cooperação federal, sem renunciar à proteção das comunidades; que promova políticas sociais e de segurança com estratégia e determinação — não com retórica vazia.

Como líder da oposição, conclamo o parlamento, os órgãos de controle e a sociedade a não aceitarem essa capitulação silenciosa. Exigimos responsabilidade direta do presidente da República: que esclareça suas escolhas, que explique por que opta por proteger o que o cerca em vez de proteger o cidadão, e que autorize medidas concretas e imediatas para retomar o controle do território e da lei.

A crise de segurança é uma batalha pela soberania. E ninguém, em nome do povo brasileiro, pode aceitar que a entrega dessa soberania seja assinada com descaso pelo mais alto cargo da República.”

Fonte: Diário do Poder

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