Witzel dirá o que quiser na CPI da Covid-19

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O governador Wilson Witzel, assina licença de instalação da usina termelétrica GNA II, no Porto do Açu, durante reunião no Palácio Guanabara
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O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta terça-feira (15) ao ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel o direito de não comparecer à CPI da Covid

A convocação de Witzel foi aprovada em 26 de maio, e o depoimento do ex-governador está marcado para esta quarta-feira (16). À TV Globo e ao colunista do G1 Octavio Guedes, Wilson Witzel afirmou que irá à comissão.

Pela decisão de Nunes Marques, Wilson Witzel:poderá ficar calado; não precisa assumir compromisso de dizer a verdade; pode ser acompanhado por um advogado.

Na decisão, Nunes Marques afirmou que a CPI convocou Witzel para esclarecer fatos sobre os quais já é alvo da Justiça, o que demonstra condição de investigado.

“A Comissão Parlamentar de Inquérito, dentro do poder de investigação que lhe é conferido […], poderia convocar o paciente [Witzel] em questão para contribuir com variados fatos apurados. Entretanto, […] a convocação […] limitou-se aos exatos fatos já investigados”, escreveu Nunes Marques.

Assim, acrescentou o ministro, o fato de Witzel ser investigado “impede a exigência do compromisso de dizer a verdade” e “lhe garante, ainda, o direito ao silêncio”.

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