Vigilância Sanitária promete mais agilidade no licenciamento de empresas, anuncia Fecomércio-DF

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
Foto: Fecomércio DF
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

Em reunião de diretoria da Fecomércio-DF, Vigilância Sanitária anuncia mais agilidade em processos de licenciamento para empresas

 

A diretoria da Fecomércio-DF recebeu, nesta segunda-feira (29), a diretora da Vigilância Sanitária do Distrito Federal, Márcia Olivé, para um encontro que reuniu presidentes de sindicatos de diversos segmentos do comércio de bens, serviços e turismo. A reunião marcou a primeira participação institucional da Vigilância em um encontro com a entidade empresarial e teve como foco aproximar o órgão do setor produtivo, discutir melhorias nos processos de licenciamento e fortalecer o ambiente de negócios no DF.

Durante o encontro, Olivé anunciou que, a partir de outubro, os processos de licenciamento e renovação junto à Vigilância Sanitária ficarão mais ágeis. Com a chegada de 50 novos auditores e a previsão de reforço futuro no quadro, os pedidos de renovação serão digitalizados e automatizados, em parceria com o Portal Redesim-DF, plataforma integrada à Junta Comercial.

Segundo ela, o empresário poderá anexar toda a documentação diretamente no sistema, dispensando o envio por e-mail ao núcleo da Vigilância e reduzindo o tempo de espera. “Essa inovação vai agilizar muito para os empresários e para nós, que teremos mais tempo para investir em programas educativos e treinamentos”, afirmou.

Além da renovação, a licença inicial também foi tema das conversas. O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, ressaltou a necessidade de reduzir o tempo de concessão de licenças, que hoje pode ultrapassar 30 dias em setores como bares, restaurantes e farmácias. Segundo ele, o prazo prejudica os empresários que já arcam com aluguel e folha de pagamento antes de poder iniciar as atividades.

“Precisamos que as licenças sejam liberadas de forma mais rápida, principalmente para os setores de maior impacto, como bares, restaurantes e farmácias. Defendemos que atividades de baixo risco tenham a licença concedida de forma mais rápida, com prazo posterior de 90 dias para se adequar às regras, por exemplo, sob pena de cancelamento”, afirmou.

 

Márcia destacou que a Vigilância Sanitária não deve ser vista apenas como órgão punitivo, mas também como parceira na educação e capacitação do setor. Com a recomposição da equipe após 30 anos sem concursos, o órgão pretende retomar programas de treinamento para estabelecimentos de saúde, alimentação e outros serviços de interesse à saúde. “Nosso papel também é orientar, certificar e oferecer expertise para qualificar a mão de obra e apoiar o cumprimento das normas”, disse.

Aparecido ressaltou a importância da aproximação inédita entre a Vigilância Sanitária e os empresários. “Essa união de forças vai agilizar e facilitar o trabalho das autoridades e dos empreendedores, que lutam para gerar emprego e renda no Distrito Federal”, concluiu.

Demandas do setor
Na reunião, os sindicatos reivindicaram mais fiscalização contra empresas sem licenciamento e contra o comércio ambulante irregular, considerado concorrência desleal com os empresários que pagam impostos e geram empregos. Também foi sugerida a criação de um canal específico de denúncias para que a Vigilância atue mais rapidamente contra estabelecimentos irregulares, além da realização de um fórum com especialistas e a criação de uma Câmara Técnica para formular políticas e normativos locais, sem depender exclusivamente de regras federais.

 

Mais lidas

Flamengo renova com Filipe Luís até 2027
Sancionada lei que obriga apps de transpor...
Mais de 150 mil segurados do INSS receberã...
...