Por Miguel Lucena
Numa noite quente de Jataí, um senhor de 72 anos decidiu revisitar a juventude — ou pelo menos brindar à memória dela — num cabaré da cidade. Chegou animado, saiu aliviado… e alguns milhares de reais mais leve. Diz o boletim de ocorrência que o veterano do amor bebeu, encantou-se com a iluminação vermelha do ambiente e, entre um gole e outro, confundiu charme com confiança.
Duas jovens, solidárias com a fragilidade romântica do idoso, o acompanharam até um quarto. Ele dormiu. Elas… trabalharam. E trabalharam tão bem que, quando ele acordou, a conta bancária já estava mais magra que ele após o jejum intermitente da paixão.
No depoimento, o velho fogoso lamentou: “Levaram R$ 25 mil!” Mas, convenhamos, para quem ainda acredita em amor à primeira garrafa, o prejuízo foi só financeiro. Moralmente, saiu ileso — e até com história nova para contar no bar da esquina: a de que passou a noite com duas raparigas que, além de carinhosas, eram ótimas com números.
Em Goiás, meu amigo, até o cupido usa maquininha.
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