Queimadas no Brasil: Um desastre ambiental em curso

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Apesar da gravidade da situação, a imprensa e ativistas ambientais têm sido acusados de não darem a devida atenção ao problema

 

Por Carlos Arouck

Nos últimos meses, o Brasil tem enfrentado um agravamento das queimadas em diversos biomas, causando danos ambientais significativos e gerando preocupações tanto no cenário nacional quanto internacional. Essas queimadas têm efeitos devastadores sobre a biodiversidade, o clima e as comunidades locais.

Queimadas atingiram um quarto do território brasileiro desde 1985. O Cerrado e a Amazônia são os principais biomas vítimas da ação do fogo. O atual governo abandonou as políticas de combate às queimadas, deixando de lado as consequências do abandono e a falta de recursos para combatê-las eficazmente.

 

O Pantanal, um dos biomas mais antigos e ricos em biodiversidade do planeta, testemunhou incêndios devastadores que consumiram mais de 338 mil hectares em Mato Grosso do Sul. O Pantanal é conhecido por sua vasta quantidade de formas de vida e por ser uma das maiores áreas úmidas do mundo. A perda de habitat está colocando diversas espécies em risco e comprometendo o ecossistema local.

 

Outro bioma crucial, o Cerrado, também está sob ameaça. Conhecido como a “caixa d’água” do Brasil por abrigar nascentes de importantes rios, o Cerrado tem visto um aumento alarmante nas queimadas. Em Tocantins, a situação é especialmente preocupante, com grandes áreas sendo devastadas. A população é incentivada a denunciar focos de incêndio através do número 127, na tentativa de controlar e reduzir os danos.

 

As queimadas históricas na Amazônia continuam a ser uma questão crítica. No entanto, tem havido um silêncio preocupante tanto por parte da imprensa brasileira quanto de alguns ativistas sobre a real magnitude do problema. A importância da Amazônia vai além da sua biodiversidade; ela é essencial para a regulação do clima global. O aumento de focos de incêndio na região tende a prejudicar os ribeirinhos como as comunidades indígenas que dependem da floresta para sua subsistência cultural e econômica.

 

A Mata Atlântica, um dos biomas mais ameaçados do Brasil, também registrou um aumento significativo nos focos de incêndio. No Rio de Janeiro, houve um aumento de 440% nos incêndios em 2024. Em nível nacional, as queimadas na Mata Atlântica aumentaram em 42%. Essa destruição afeta diretamente a biodiversidade, as reservas de água e a qualidade do ar, além de aumentar a vulnerabilidade das áreas urbanas a desastres naturais.

 

As queimadas nos biomas brasileiros desde 2023 têm causado uma destruição sem precedentes, ameaçando a biodiversidade, os recursos naturais e a qualidade de vida das populações locais. É crucial que medidas eficazes de prevenção e controle de queimadas sejam implementadas e que a conscientização sobre a importância desses biomas seja intensificada. A denúncia de focos de incêndio e o apoio a políticas públicas de proteção ambiental são passos essenciais para preservar o patrimônio natural do Brasil para as futuras gerações.

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