Projeto Levemente transforma realidade nas Escolas do Futuro de Goiás

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Atividades do Projeto Levemente são cada vez mais procuradas por estudantes das Escolas do Futuro, criando um ambiente de cuidado integral à saúde mental (Foto: Secti)
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Com mais de 1,8 mil atendimentos psicológicos, iniciativa promove saúde mental, criatividade e vínculos nas EFGs


O Projeto Levemente tem revolucionado o cotidiano das Escolas do Futuro de Goiás (EFGs), ao completar dois anos de atuação com uma proposta inovadora de cuidado integral à comunidade escolar. Somente neste período, foram realizados mais de 1,8 mil atendimentos psicológicos individuais nas seis unidades, além de 237 horas de atividades coletivas que incluem palestras, oficinas, cine-debates e grupos de reflexão.

Em 2024, foram 970 atendimentos, e outros 909 já foram contabilizados apenas no primeiro semestre deste ano. A iniciativa, que une saúde mental, educação e criatividade, é resultado da parceria entre o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), o Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia da Universidade Federal de Goiás (CETT/UFG), e a colaboração internacional da professora Doris Sommer, da Universidade de Harvard (EUA).

Com uma equipe de 12 profissionais — entre psicólogos, psicopedagogo e estagiários — o programa se estrutura em três eixos principais: formação continuada de educadores, atenção à comunidade estudantil e envolvimento das famílias. O objetivo é promover o desenvolvimento socioemocional dos alunos, prevenir comportamentos extremos e fortalecer vínculos no ambiente escolar.

“O Levemente possibilita que os estudantes exercitem análise crítica e criativa, aprendam a reconhecer as diferenças e tenham suporte para lidar com desafios emocionais. É um programa que inova ao unir criatividade, habilidades socioemocionais e o ambiente acadêmico”, destaca o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.

Mais de 90% das demandas chegam de forma espontânea, ou seja, os próprios alunos procuram o atendimento. Entre os principais temas abordados estão autoestima, sexualidade, escolha profissional e relações familiares, além de casos mais graves, como ansiedade, automutilação e ideação suicida.

Os estudantes ressaltam o impacto positivo da iniciativa. Ana Cristina, aluna da EFG, define o projeto como “libertador”: “A gente fica leve de verdade. Trouxe mais vida para a escola e vemos a diferença em nós e em nossos colegas.” Já a jovem Isadora Araújo destaca a experiência com o Cine Pipoca/Debate: “Os filmes nos ajudam a entender sentimentos, refletir sobre a sociedade e aprender a nos controlar.”

Ao integrar ciência, acolhimento e inovação, o Projeto Levemente se consolida como referência nacional em cuidado com a saúde mental escolar.

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