MPs cobram nomes das pessoas vacinadas por dia em Manaus

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O Ministério Público Federal (MPF), o Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Ministério Público de Contas (MPC), a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) apresentaram ação à Justiça Federal para que o município de Manaus seja obrigado a prestar informações diárias sobre as pessoas que estão sendo vacinadas contra a Covid-19 na capital amazonense. O pedido tramita na 1ª Vara Federal do Amazonas e aguarda julgamento.

MPs e as Defensorias pedem que a Prefeitura de Manaus seja obrigada a informar, diariamente, até 22h, a relação de pessoas que foram vacinadas até às 19h do mesmo dia, com informações com identificação de nome, CPF, local onde foi feita a imunização, função exercida e local de trabalho. A ação também requere a aplicação de multa diária e pessoal de R$ 100 mil ao prefeito de Manaus, David Almeida, em caso de descumprimento.

Em coletiva de imprensa na quinta-feira, 21, o prefeito David Almeida afirmou que entregou a relação de pessoas que serão vacinadas no município. “Essa informação está com os órgãos de controle, nós entregamos a lista de todas as pessoas vacinadas, com CPF, todas as suas qualificações, qual a unidade de saúde que trabalha, qual sua profissão, qual seu envolvimento com o trabalho de combate à Covid-19”, disse.

Na quarta-feira, 20, a Secretaria de Saúde do estado do Amazonas suspendeu a vacinação na cidade de Manaus para que o plano fosse “reformulado” – a campanha será retomada nesta sexta-feira.

A suspensão ocorreu após polêmicas envolvendo o filho de um deputado do estado e netas gêmeas de um empresário de Manaus que “cortaram” a fila de vacinação na capital.

Na quarta, 20, em fotos publicadas nas redes sociais, as irmãs Gabrielle Kirk Lins e Isabelle Kirk Lins, nomeadas, respectivamente, nos dias 18 e 19 de janeiro para cargos na Secretaria Municipal de Saúde, comemoram a imunização por estarem na linha de frente contra a Covid-19. Filhas de Giselle Lins, reitora da universidade Nilton Lins, que leva o nome do avô das irmãs, as duas se formaram durante a pandemia, foram efetivadas como “gerente de projetos” no município e passaram a trabalhar na Unidade Básica de Saúde (UBS) localizada no terreno do campus da universidade da família.

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