Marco Aurélio rebate críticas sobre soltar chefão do PCC e sustenta não checar histórico de réu

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Ministro diz que não olha para ‘história do réu’ na hora de julgar; André do Rap, acusado de administrar a exportação de drogas da facção para a Europa, teve habeas corpus concedido nesta sexta pelo magistrado.

“Se for assim, é melhor colocar paredão de fuzilamento no STF”

Ministro Marco Aurélio Mello 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello se defendeu nesta sexta-feira, 9, após ter dado mais um habeas corpus a André de Oliveira Macedo, o André do Rap, que exercia um cargo de extrema confiança dentro da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).

André do Rap é acusado de administrar a exportação de drogas do PCC a partir do porto de Santos para a Europa e era o homem de confiança nas negociações com a máfia italiana ‘Ndrangheta’.

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, por telefone, o ministro disse que tem 41 anos de magistratura e que não olha para a história do réu na hora de julgá-lo.

“Eu olho o direito do réu. Não preciso me manifestar.” Questionado se, nesta ocasião, o melhor caminho era considerar que o réu é um membro importante do PCC, o ministro rebateu. “Se um dia eu olhar a capa [do réu], eu entrego a minha capa de ministro. Se for assim, é melhor colocar um paredão na frente do STF para fuzilamento.”

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