Fecomércio-DF: fim de ano deve criar 3,8 mil vagas

Compartilhar:
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp
Telegram
[views count="1" print= "0"]
Foto: Divulgação Fecomércio DF
[tta_listen_btn listen_text="Ouvir" pause_text="Pause" resume_text="Retomar" replay_text="Ouvir" start_text="Iniciar" stop_text="Parar"]

 

O comércio varejista do Distrito Federal se prepara para um final de ano mais aquecido. De acordo com a pesquisa de Contratação Temporária de 2025, realizada pelo Instituto Fecomércio-DF, 47,01% das empresas pretendem reforçar suas equipes para o período natalino. Esse movimento pode gerar, em média, 3,8 mil vagas temporárias, aproximadamente duas contratações por estabelecimento. A análise da série histórica aponta um crescimento de 6,1% nas intenções de admissão em relação a 2024, sinalizando um cenário de recuperação e maior otimismo.

 

 

 

 

Neste ano, o início das contratações temporárias deve ocorrer principalmente nas duas quinzenas de novembro, que, juntas, representam 76,3% das escolhas dos lojistas. Além disso, 54,2% indicam que há possibilidade de efetivar o colaborador temporário após o período de vendas de Natal.
Quase metade (50,3%) dos comércios das Cidades Satélites planejam realizar contratações temporárias.

No Plano Piloto, o índice é de 40,5%. A maior parte das oportunidades está concentrada em lojas de shoppings, onde 58,3% dos estabelecimentos podem oferecer vagas, embora o comércio local também represente uma parcela relevante, 39,2%.
Por segmento, as maiores intenções de admissão aparecem em utilidades e artigos para presentes (71,4%), chocolaterias (66,7%), e vestuário e moda (60,7%). O segmento de alimentos e bebidas, por sua vez, lidera a média de vagas por estabelecimento, com 2,8 contratações temporárias por empresa, seguido pelos segmentos de brinquedos e de utilidades e artigos para presentes, ambos com média de 2,4 admissões.
Segundo os lojistas entrevistados, o comportamento proativo é o principal pré-requisito para seleção, citado por 27,2%. Em seguida, aparecem local de moradia (14,2%), flexibilidade de horário (13,9%) e disponibilidade em tempo integral (12%). Além disso, pontualidade, responsabilidade, respeito e assiduidade são posturas fundamentais para a permanência no trabalho.

O presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, analisa o cenário da seguinte forma: “Mesmo em um cenário com juros altos, dificuldade de acesso ao crédito e o atual nível de endividamento das famílias, o comércio do Distrito Federal tem mostrado força. De janeiro a agosto, o setor cresceu 4,1%. Já o setor de serviços acumula 6,4% de aumento, segundo pesquisas do IBGE. Esse desempenho, aliado ao maior nível de empregabilidade da história do DF e à estabilidade proporcionada pelo funcionalismo público, que lastreia parte da economia, mantém o consumo local acima da média nacional. Isso ajuda a explicar o otimismo dos empresários brasilienses e o aumento na intenção de contratações para o fim de ano”, avaliou o presidente do Sistema Fecomércio-DF, José Aparecido da Costa Freire.

 

Entre as empresas que não pretendem contratar neste ano, 52,99%, as principais justificativas são o quadro de funcionários suficiente (33,8%) e a opção por manter apenas colaboradores efetivos (24,6%). Outros 13,7% afirmam que estão avaliando a demanda das vendas antes de decidir sobre novas admissões, enquanto os demais mencionam fatores como pouco movimento comercial e crise econômica.

Metodologia
Os dados da Pesquisa sobre Contratação de Mão de Obra Temporária no Comércio Varejista do DF foram coletados entre os dias 29 de setembro e 18 de outubro de 2025. O conjunto analisado foi de 251 empresas, distribuídas entre mais de 10 segmentos do Setor de Comércio de Bens, Serviços e Turismo do DF.

Mais lidas

A culpa é do Lula
Fecomércio-DF: fim de ano deve criar 3,8 m...
Ibaneis Rocha mantém alta aprovação no DF,...
...