Falsificação e milhões: crise na CBF

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Daniela do Waguinho cita suspeita de falsificação de assinatura e abuso de poder econômico em petição a Gilmar Mendes

 

O ministro Gilmar Mendes, do STF, recebeu na noite desta segunda-feira (5) um pedido de afastamento imediato de Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). A solicitação foi feita pela deputada federal Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), ex-ministra do Turismo do governo Lula, no âmbito da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) que havia restituído Ednaldo ao cargo em janeiro deste ano.

A parlamentar aponta duas frentes principais: suspeita de falsificação de assinatura no acordo entre dirigentes que garantiu a permanência de Ednaldo na presidência da entidade e uma gestão considerada temerária. Um dos signatários do acordo, o ex-presidente da CBF Coronel Nunes, teria assinado o documento enquanto apresentava comprometimento cognitivo, conforme relatório médico de 2023. Daniela levanta a hipótese de que a assinatura tenha sido feita sem discernimento — ou sequer tenha sido feita por ele.

Ministro Gilmar Mendes e presidente da CBF Ednaldo Rodrigues

Na gestão de Ednaldo, a deputada destaca suposto abuso de poder econômico, com aumentos expressivos nos pagamentos mensais a presidentes de federações estaduais, que compõem o colégio eleitoral da CBF. Um exemplo citado é o cunhado de Ednaldo, Ricardo Lima, presidente da Federação Bahiana de Futebol, que teria recebido R$ 3,6 milhões em 2024 — frente a R$ 860 mil em 2021.

Daniela também questiona alterações no estatuto da CBF feitas sem convocação dos clubes, o que motivou nova representação ao Ministério Público do Rio de Janeiro. A prática já havia sido alvo de um TAC com a entidade em 2022.

O pedido a Gilmar Mendes inclui ainda a revisão da decisão que homologou o acordo entre os cartolas e que reintegrou Ednaldo à presidência. O caso será analisado pelo plenário do STF em 28 de maio.

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