CPI da Covid apensada pode não ter maioria governista

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Após a determinação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu na sessão desta terça-feira, 13, o requerimento que cria a CPI da Covid-19.

As apurações não ficarão restritas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, mas apenas o repasse de verbas federais a Estados e municípios poderá ser investigado.

Apesar de parlamentares governistas terem comemorado o fato de o pedido do senador Eduardo Girão (Podemos-CE) ter sido apensado ao do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), as indicações partidárias feitas até o momento indicam que o Palácio do Planalto não deve ter maioria no colegiado.

A CPI será formada por 11 titulares e 7 suplentes e, até o momento, dez parlamentares foram escolhidos por seus partidos – resta a indicação de um senador do PL ou do PSC, partidos da base do governo.

O bloco Unidos pelo Brasil, formado pelos partidos MDB, Republicanos e Progressistas (PP), indicou os senadores Renan Calheiros (MDB-AL), Eduardo Braga (MDB-AM) e Ciro Nogueira (PP-PI).

O primeiro é um crítico contumaz do governo, enquanto Braga, líder da legenda no Senado, acentuou às críticas à gestão de Bolsonaro na pandemia após o colapso em Manaus. Nogueira, por sua vez, é presidente nacional do PP e um dos principais aliados do presidente da República no Congresso.

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