Caiado pede que Congresso rejeite aumento de impostos de Lula

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Foto: Secom-GO
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Governador critica MP 1303, afirma que medida pune quem produz e chama proposta de “presente de R$ 30 bilhões” para o governo federal

 

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), elevou o tom contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao pedir que o Congresso Nacional rejeite a Medida Provisória (MP) 1303, que prevê ajustes em impostos como o IOF e novas regras de tributação para investimentos e ativos virtuais. Para Caiado, a proposta representa “mais um ataque ao setor produtivo” e um “presente de R$ 30 bilhões” para o governo gastar de forma populista.

Em publicação na rede social X (antigo Twitter), o governador afirmou que a MP significa um aumento disfarçado de impostos e reforçou seu apelo para que deputados e senadores impeçam a aprovação. “Votar a favor da MP 1303 é votar para aumentar impostos e dar um presente de R$ 30 bilhões para o governo Lula torrar em 2026 — com mais medidas populistas e irresponsáveis. O Brasil não precisa de mais impostos. Precisa de respeito com quem produz”, escreveu.

A MP 1303, relatada pelo deputado Carlos Zarattini (PT-SP), estabelece novas regras para a tributação de aplicações financeiras e de ativos virtuais, incluindo mudanças nas alíquotas do Imposto de Renda para investidores. O texto precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e pelo Senado até as 23h59 desta quarta-feira (8/10) para não perder validade.

Nos bastidores, a votação é vista como um teste de força do Planalto, que tenta recompor sua base de apoio no Congresso após sucessivas derrotas em temas econômicos. O cenário, porém, é de resistência. O centrão e a bancada ruralista se articulam para barrar o texto, que passou pela comissão mista por apenas um voto de diferença (13 a 12).

Caiado tem se posicionado de forma crítica às políticas fiscais do governo Lula, acusando o Planalto de “punir quem trabalha” e premiar “o populismo eleitoreiro”. Para ele, o aumento de impostos é uma medida que vai na contramão do crescimento. “O Brasil precisa de estímulo à produção, de desburocratização e de segurança jurídica — não de mais carga tributária para financiar promessas de campanha”, argumentou.

Caso a MP seja rejeitada ou perca a validade, o governo federal enfrentará um impacto bilionário no orçamento de 2026, além de mais uma derrota política às vésperas de um ano eleitoral.

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