Seleção brilha sob comando de Ancelotti, vence por 5 a 0 em Seul e consolida esquema ofensivo com quatro atacantes
O Brasil venceu, convenceu e encantou. A seleção brasileira goleou a Coreia do Sul por 5 a 0, nesta sexta-feira (10), em Seul, em amistoso de preparação para a Copa do Mundo de 2026. Os destaques foram Estêvão e Rodrygo, com dois gols cada. Vini Jr., que também balançou as redes, e Casemiro, símbolos do “clã” do Real Madrid de Carlo Ancelotti, completaram a noite de gala. Foi, até agora, a melhor atuação do Brasil sob o comando do técnico italiano.
A seleção volta a campo na próxima terça-feira (14), para enfrentar o Japão, às 7h30 (horário de Brasília), em Tóquio. A última Data Fifa de 2025 será em novembro, com duelos contra Senegal, em Londres, e Tunísia, em Paris. Antes da estreia na Copa, em junho de 2026, o time ainda fará mais dois amistosos, em março.
A vitória sob chuva na capital sul-coreana consolidou o novo esquema ofensivo com quatro atacantes, sem um centroavante de ofício. A movimentação intensa e o toque rápido confundiram a marcação asiática. Logo aos 12 minutos, Bruno Guimarães deu um passe preciso para Estêvão, o jogador mais aclamado pelos torcedores locais, abrir o placar com categoria.
Entre os testes promovidos por Ancelotti, a dupla Vini Jr. e Rodrygo atuando junta pela esquerda se destacou. Já entrosados pelo Real Madrid, os dois mostraram sincronia: Vini mais próximo da área, e Rodrygo recuando para ajudar na criação. A Coreia praticamente não ameaçou e limitou-se a bolas paradas. O Brasil, por sua vez, exibiu variedade ofensiva, alternando jogadas aéreas, passes em profundidade e dribles individuais.
Aos 40 minutos, Casemiro iniciou a jogada e encontrou Rodrygo, que bateu firme para ampliar. No segundo tempo, a seleção voltou em ritmo acelerado e decidiu o confronto logo no início. Aos 46, Estêvão aproveitou erro da zaga e fez o terceiro. Dois minutos depois, Rodrygo marcou o quarto, após assistência açucarada de Vini Jr..
Com a goleada definida, Ancelotti promoveu novos testes: trocaram-se os laterais e o treinador ajustou o posicionamento ofensivo, recuando Rodrygo e colocando Lucas Paquetá no meio para dar mais equilíbrio ao time. O resultado reafirma o momento de consolidação do projeto de Ancelotti à frente da seleção — com futebol vistoso, jovens promissores e confiança crescente rumo a 2026.