Bernardinho e o abraço de um Brasil inteiro

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Foto: Reprodução
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O choro de Bernardinho comoveu o Brasil. Não foi a emoção de uma vitória nem a tensão de uma final. Foi a dor mais dura que um filho pode sentir: a perda da mãe.

Naquele instante, diante das câmeras, o técnico vitorioso, o homem das medalhas e das conquistas, deu lugar ao filho. Um filho surpreendido por uma ausência que corta por dentro. E, ao ver suas lágrimas, o país inteiro se reconheceu ali. Porque a dor de Bernardinho não era só dele. Era nossa também. Cada um de nós lembrou das próprias ausências, das saudades que nunca passam, dos abraços que ficaram na memória.

As vitórias passam, os troféus ficam nas prateleiras, mas o amor de uma mãe não se apaga nunca. A morte interrompe a convivência, mas não apaga o que foi plantado. O legado permanece vivo, crescendo no jeito que vivemos, na forma como amamos e no impacto que deixamos em quem continua a caminhada.

Por isso, a cena de Bernardinho chorando foi mais que um momento íntimo: foi um lembrete. Um chamado silencioso para valorizar o que ainda temos. Pais, filhos, família, amigos. Que não se espere a última despedida para dizer o que pode ser dito hoje: eu te amo.

O Brasil já aplaudiu Bernardinho em tantas vitórias. Hoje, o Brasil inteiro está ao lado dele na dor. Porque diante do sofrimento, não existem títulos, glórias ou posições. Existem pessoas. E todo ser humano, um dia, precisa de um abraço.

Bernardinho, que Deus te console. Que o legado de sua mãe siga vivo em você e em todos nós, inspirados por suas lágrimas a cultivar o que de mais precioso a vida tem: o amor que floresce mesmo depois da partida.

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