AO VIVO STF: Fux deve concluir voto no julgamento de Bolsonaro no STF

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O ministro Luiz Fux, durante a segunda parte da sessão de hoje (23) para julgamento sobre a validade da prisão em segunda instância do Supremo Tribunal Federal (STF).
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STF: Fux deve concluir voto no julgamento de Bolsonaro e aliados nesta quarta (10)

O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve concluir nesta quarta-feira (10) o seu voto no julgamento da chamada trama golpista, processo que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados como réus. O placar está em 2 a 0 pela condenação de Bolsonaro.

A expectativa é de que Fux apresente um voto extenso, possivelmente divergente do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, e até mesmo favorável à absolvição do ex-presidente. O pronunciamento deve se estender por toda a manhã, suspendendo a análise até a quinta-feira (11), às 9h.

Nos bastidores, ministros e assessores da Corte avaliam que Fux pode se posicionar contra a condenação. Já as defesas dos acusados acreditam que o ministro seguirá, em linhas gerais, o relatório de Moraes, mas com ponderações. O embate deve se concentrar na fase seguinte, de definição das penas, marcada para amanhã.

Após o voto de Fux, restarão apenas os posicionamentos da ministra Cármen Lúcia e do presidente da Turma, ministro Cristiano Zanin, previstos para a sessão extraordinária convocada para quinta.

O processo tem Jair Bolsonaro como principal réu, acusado de liderar um plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o ex-presidente participou da elaboração de uma minuta golpista e tentou pressionar os comandantes das Forças Armadas a aderirem ao plano. Ele teria recuado diante da recusa dos então chefes do Exército e da Aeronáutica.

A defesa de Bolsonaro, liderada por Celso Vilardi, nega as acusações, critica a delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, e aponta supostos “recortes escolhidos” nas provas reunidas pela Polícia Federal. Os advogados também reclamam do prazo considerado curto para analisar o material do inquérito.

Além de Bolsonaro, respondem como réus no processo relatado por Moraes:

  • Alexandre Ramagem, deputado federal (PL-SP)

  • Almir Garnier Santos, almirante e ex-comandante da Marinha

  • Anderson Torres, delegado da PF e ex-ministro da Justiça

  • Augusto Heleno, general e ex-chefe do GSI

  • Mauro Cid, tenente-coronel, ex-ajudante de ordens e delator

  • Paulo Sérgio Nogueira, general e ex-ministro da Defesa

  • Walter Braga Netto, general e ex-ministro da Casa Civil

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