A esquerda sem povo: dinheiro de fora sustenta a farsa da militância artística

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Foto: IA
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Por Carlos Arouck

As ruas de capitais como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília foram tomadas no domingo (21) por manifestantes que, sob o pretexto de combater a corrupção, protestaram contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia. Com cartazes coloridos e shows de ícones como Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, os atos foram apresentados como um grito do povo contra um Congresso “inimigo”. Mas, por trás do espetáculo, uma verdade incômoda emerge: essas mobilizações, longe de serem espontâneas, são financiadas por fundações estrangeiras como a Open Society e a Ford Foundation, com artistas cooptados servindo como chamarizes de uma agenda que ameaça a soberania nacional.

Essa dependência financeira criou uma “esquerda compatível”, desprovida de base popular. Como denunciou usuários da própria esquerda nas redes sociais, os atos são “movimentos sem proletariado, impulsionados por algoritmos de big techs e propaganda da velha mídia”. Sem trabalhadores nas ruas, o que resta é um ativismo artificial, bancado por dólares e alinhado aos interesses dos democratas de Washington.

As fundações Open Society, de George Soros, e Ford Foundation, ligadas ao establishment democrata dos EUA, injetaram dezenas de milhões de dólares em organizações brasileiras, sob o disfarce de promover democracia e direitos humanos. Relatórios públicos revelam que a Open Society financia grupos como a Conectas Direitos Humanos, enquanto a Ford Foundation destinou US$ 8,5 milhões a movimentos sindicais e redes como a Mídia Ninja, peças-chave na organização dos protestos de ontem. Esses recursos, que somam milhões anuais, não são doações desinteressadas: moldam pautas, elegem alvos e transformam a esquerda brasileira em uma extensão dos interesses globais.

O padrão remete a 2013, quando ONGs como a Transparência Internacional e AMARRIBO, orquestraram campanhas contra a PEC 37, que limitaria o Ministério Público. A mobilização, amplificada por petições e pressão midiática, abriu caminho para o fim da Lava Jato, beneficiando agendas que desestabilizaram o Brasil. Hoje, as mesmas táticas via dinheiro externo, lives em redes sociais e apoio de celebridades são usadas para demonizar o Congresso e fortalecer o STF, como apontam usuários de esquerda em postagens online. “Partido de esquerda e ONG viraram a mesma coisa”, escreveu um, enquanto outro usuário alerta que atacar o Congresso é “um tiro na cabeça da esquerda”.

Os shows em Copacabana, com Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil, atraíram multidões, mas também levantaram suspeitas. Muitos desses artistas, beneficiados por verbas da Lei Rouanet, emprestam sua credibilidade a causas que, no fundo, servem a interesses externos. Conscientes ou não, tornam-se “ímãs de público”, como apontado em comentários na internet, dando verniz popular a protestos orquestrados. “Se a direita bolsonarista usasse Gusttavo Lima para mobilizar, seria massacrada por populismo. Por que a esquerda tem passe livre?”, questionou outro internauta.

Os protestos, com slogans ensaiados e amplificados por big techs, refletem uma elite cultural e política comprada, a qual a esquerda brasileira se associa. A PEC da Blindagem, alvo das manifestações, pode ser controversa, mas condená-la enquanto se aceita financiamento de fundações como Open Society e Ford é hipocrisia.

A esquerda não mais representa o trabalhador, ou seja, não reflete o interesse popular. A contracultura de outrora foi absorvida por um imperialismo cultural que transforma artistas em peças de propaganda e ONGs subservientes a interesses estrangeiros. Cabe ao povo brasileiro rejeitar essa farsa disfarçada de ativismo. Do contrário, continuaremos reféns de um espetáculo caro, barulhento e sem povo.

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